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Principais perguntas e dúvidas (FAQ) sobre Growth Hacking

PERGUNTAS FREQUENTES DE GROWTH HACKING

Pensando nas inúmeras pessoas que acabam tendo que pesquisar conteúdo em inglês para entenderem melhor sobre growth hacking, estamos trazendo esse incrível FAQ (Frequently Asked Questions).

Fui pessoalmente vasculhar a internet e o Google para encontrar s dúvidas chave que possíveis novos analistas de growth poderiam ter, e claro, perguntas e dúvidas sobre aqueles que querem aprender growth.

Seja qual for seus motivos e razões, hoje você vai encontrar diversas repostas e até questionamentos para entender melhor sobre o assunto.

Está bem completo e com referências extras para você se aprofundar nos assuntos que te interessarem mais.

As 20 maiores dúvidas sobre Growth Hacking em um único lugar

Sem mais delongas, separamos hoje as 20 perguntas chave que são feitas sobre o tema, e vamos explicar todas elas, deixando também links de leitura complementar onde for válido.

Teremos perguntas bem básicas para pessoas que estão descobrindo o tema agora, assim como pontos mais avançados, os quais estão mais ao final do texto.

1)O que é Growth Hacking?

Vou usar aqui minhas palavras, já que o blog completou mais de 3 anos de existência.

O Growth Hacking é uma área um tanto nova (começou na gringa em 2010), que emprega vários esforços de marketing, vendas, produto e retenção de clientes; sempre visando expandir a receita ou número de usuários.

Os métodos sempre envolvem experiências e boas práticas um tanto “científicas” aplicadas ao marketing e ao produto/serviço de uma empresa.

Tal metodologia sempre se apresentou mais presente nas startups e empresas SaaS e de software, mas aos poucos é utilizada até mesmo em grandes empresas, como bancos e grandes corporações.

growth hacking

2)Qual é a diferença entre growth hacking e marketing tradicional?

O marketing tradicional não possui o viés dos testes e da necessidade de “cavar mais fundo” algumas respostas e possibilidades em um negócio.

Por isso, muitas vezes seus anúncios e tentativas de vendas vão seguir o padrão, com mídia offline e campanhas pouco ousadas.

Já o Growth Hacking vai apostar mais no digital, e vai trabalhar com estratégias de funil e de “jornada de compra”, onde tudo pode começar com uma simples visita na página ou abertura de e-mail, e percorrer um caminho até a fidelização do cliente ou o referral – nosso marketing boca a boca.

Em resumo, o marketing tradicional pode não ter a resposta para alguns produtos disruptivos, sendo ainda muito eficiente para serviços mais consolidados, como um e-commerce ou venda de produtos médicos por exemplo. Mas o Growth vai ser um incrível aliado de quem trabalha em startups e empresas que não são consolidadas, e que precisam crescer urgentemente.

3)Quais são os objetivos típicos de uma estratégia de growth hacking?

Bom, essa resposta é um pouco mais extensa…

Uma estratégia de growth hacking é implementada com o objetivo principal de acelerar o crescimento de um negócio de maneira rápida e eficiente.

Há também quem defenda que o growth é responsável por utilizar os recursos da empresa com sabedoria, e com isso fazer com que a empresa possa sobreviver e crescer (e não ser umas empresa que veio, existiu uns 5 anos e morreu).

Para alcançar seu objetivo, os growth hackers se concentram em várias metas específicas e objetivos secundários, que podem incluir:

  1. Aumentar a aquisição de usuários: Um dos principais objetivos do growth hacking é aumentar o número de usuários ou clientes. Isso pode ser alcançado por meio de táticas como marketing de conteúdo, estratégias virais, publicidade direcionada, estratégias de engajamento (redes sociais ou não) e muito mais.
  2. Melhorar a retenção de usuários: Conseguir novos usuários é importante, mas mantê-los é igualmente crucial. Os growth hackers trabalham em estratégias que aumentem a retenção de usuários, como melhorias na experiência do usuário, comunicação regular e personalizada, e a oferta de valor contínuo.
  3. Reduzir o Custo de Aquisição de Clientes (CAC): Uma estratégia de growth hacking busca maneiras de reduzir o custo de aquisição de clientes, tornando o processo de atração de novos clientes mais econômico e eficiente.
  4. Aumentar a “Viralidade” das campanhas: Muitas estratégias de growth hacking visam tornar o produto ou serviço tão atraente que os usuários o compartilhem voluntariamente com outras pessoas, aumentando assim a viralidade e o alcance orgânico.
  5. Otimizar a conversão na empresa como um todo: A otimização da taxa de conversão (CRO) é um objetivo essencial para quem trabalha com marketing digital. Isso envolve aprimorar continuamente elementos-chave, como páginas de destino, funis de conversão e processos de checkout para aumentar as conversões de visitantes em clientes.

4)Quais são as métricas mais importantes do growth hacking?

Se tem algo que o analista de growth deve se acostumar é com o papo de métricas.

Elas são muitas, e daria para fazer uma lista de umas 30 delas aqui. Vou citar as mais frequentes:

  • Retorno sobre investimento (o tal do ROI, return over investiment)
  • Taxa de aquisição de usuários (User Acquisition Rate)
  • Taxa de conversão (Conversion Rate)
  • Custo de aquisição de cliente (Customer Acquisition Cost – CAC)
  • Valor do tempo de vida do cliente (Customer Lifetime Value – CLTV ou LTV)
  • Taxa de churn (Churn Rate)
  • Taxa de engajamento do usuário (User Engagement Rate)

Quem trabalha com marketing digital pode também se preocupar com número de visitas e número de cliques em suas campanhas, mas isso não é uma regra para o growth, uma vez que isso pode ser mais importante para quem trabalha com mídia paga ou SEO na empresa.

Para se aprofundar no assunto, temos esse artigo:

Como é a análise de dados e métricas no Growth Hacking

5)Quais as principais estratégias usadas no Growth Hacking?

Como você já deve ter entendido, as estratégias de growth sempre promovem o crescimento da empresa. Isso pode ser feito não apenas aumentando a receita, mas também cortando gastos.

Seja como for, o crescimento e sobrevivência da empresa pode vir por várias frentes em tempos diversos. Portanto, as estratégias costumam ser:

  • Referral Marketing e viralização: As estratégias clássicas de growth hacking sempre esbarraram no assunto dos loops de viralização. Basicamente, a empresa gera um produto que faz com que as pessoas contem umas para as outras sobre ele, e gerem vendas exponenciais. Infelizmente no Brasil temos poucos cases dignos e conhecidos sobre isso, sendo nossos exemplos sempre internacionais;
  • Otimização do produto e dos processos de compra: Como o growth hacker é movido a testes, uma das estratégias mais usadas é encontrar maneiras de reter mais pessoas e usuários, o que pode incluir diversas estratégias e gatilhos para tal. Como ele começa a entender melhor o cliente, ele adapta o produto e processo de compra para facilitar as vendas do negócio;
  • Uso de conteúdo multiplataforma para conversão: Growth hackers apostam alto em certos canais de aquisição, e quando encontram os que fazem mais efeito, colocam sua energia e do pessoal de marketing e vendas nesses canais, que normalmente são orgânicos.

Podemos citar outras estratégias ao longo do artigo, mas fique ciente que o principal está aqui.

6)Quais são os desafios comuns enfrentados por growth hackers?

Existem diversos desafios que tornam seu trabalho mais difícil.

Podemos citar um desafio presente nas grandes empresas que é a barreira ao “andamento do growth”. Com a burocracia da empresa e lentidão em decisões, seu trabalho acaba sendo muitas vezes vetado ou feito de maneira parcial.

Outro problema do growth é quando há problemas de comunicação com outras áreas. O trabalho de um growth hacker depende totalmente da possibilidade de andar entre diversas áreas. Por isso tudo fica mais fácil quando a empresa permite a existência de Squads.

Quando pensamos em mídia paga e no digital como um todo, a falta de budget atrapalha muito a criação e permanência de certas campanhas, que ou não saem do papel, ou são interrompidas no meio.

Um exemplo frequente são empresas que desistem do tráfego orgânico e do blog, que no médio prazo é algo bem ruim tanto para o funil de vendas quanto o pessoal do growth.

Por último, para não passar batido, tem também a falta de comprometimento de outros colaboradores na empresa, que muitas vezes enxergam o cara do growth como uma “concorrência” interna ou como um “cara chato”, e acabam não levantando as informações que precisamos quando as pedimos.

7)Como criar uma estratégia de crescimento viral?

Criar uma estratégia de crescimento viral envolve incentivar os usuários a promoverem seu produto ou serviço para outras pessoas de forma orgânica.

Aqui estão os passos essenciais para criar uma estratégia de crescimento viral (ou os loopings de viralização):

  1. Tenha um produto ou serviço diferenciado: O primeiro passo é garantir que seu produto ou serviço seja de alta qualidade e que atenda uma demanda específica. As pessoas só compartilharão algo se realmente o valorizarem e enxergarem valor.
  2. Identifique seu público-alvo: Conheça seu público-alvo, seus interesses e comportamentos. Isso ajudará a criar estratégias de compartilhamento que ressoem com eles, seja por e-mail, redes sociais ou conteúdo.
  3. Crie um mecanismo de compartilhamento: Desenvolva um mecanismo que incentive os usuários a compartilharem seu produto ou serviço. Isso pode ser um programa de indicação, descontos para amigos, ou qualquer incentivo que faça sentido para o seu negócio.
  4. Simplifique o compartilhamento (use copy): Torne o processo de compartilhamento o mais simples possível. Integre botões de compartilhamento em seu aplicativo ou site, ou forneça links de compartilhamento direto. Inclua triggers com ajuda de copywriting no processo, ou você poderá ser ignorado.
  5. Faça um lançamento viral [opcional]: Quando lançar seu produto ou serviço, crie uma campanha de lançamento que incentive o compartilhamento. Isso pode incluir competições, recompensas exclusivas para os primeiros usuários ou conteúdo viral, como vídeos engraçados ou informativos.
  6. Acompanhe e analise os resultados: Use ferramentas analíticas para rastrear o progresso da sua estratégia de crescimento viral. Se você não fizer isso, não haverá como dizer se o processo foi um sucesso, e será difícil ter melhores resultados em uma segunda tentativa no futuro.
  7. Incentive a experiência do usuário: Certifique-se de que a experiência do usuário seja excepcional, para que os usuários se sintam motivados a compartilhar sua marca com outras pessoas. Isso inclui atendimento ao cliente de alta qualidade e um produto que seja fácil de usar.
  8. Crie conteúdo compartilhável: Desenvolva conteúdo que seja digno de compartilhamento, como postagens em blogs, infográficos, vídeos ou outros recursos que seus usuários possam querer compartilhar com suas redes. Aqui a chave é trabalhar bem o tráfego orgânico do seu site.

Lembre-se de que o crescimento viral pode ser imprevisível e nem sempre ocorre de imediato. Leva tempo e experimentação para criar uma estratégia que funcione para o seu negócio.

Por isso que o growth hacking toma notas e assume os erros como aprendizado para a próxima vez!

8)Qual é o papel das redes sociais no growth hacking?

As redes sociais, além de disponibilizarem alguns experimentos, permitem 2 grandes canais de aquisição de funcionarem: a mídia paga e social media da empresa.

Portanto, em muitos casos o cara do growth terá que ficar de olhos nos canais de aquisição e nas campanhas da empresa, e ir observando os números para saber o que está evoluindo e o que está mal.

Muitas vendas e clientes podem vir dos conteúdos da empresa nas redes sociais, portanto, a empresa deve ter ao menos uma estratégia nas redes sociais – sendo a orgânica a primária e a paga secundária (não que seja pior, mas muita gente não quer gastar com isso no começo).

Outra possibilidade das redes sociais é estratégia de C-levels em criarem conteúdo na empresa, algo que falamos no livro Marketing Tupiniquim (está lá no menu principal).

9)O que é teste A/B e como ele é usado no growth hacking?

O teste A/B é uma técnica de otimização de marketing usada para comparar duas versões diferentes de uma página da web, email, anúncio ou qualquer outro elemento de marketing para determinar qual delas funciona melhor em termos de conversão ou desempenho.

Ele é frequentemente usado no contexto do growth hacking para melhorar o desempenho de uma estratégia ou campanha de crescimento.

Segundo nossos artigos no assunto, os testes AB servem para verificar quais discursos e apelos visuais, por exemplo, apresentam melhor desempenho com seu público e podem ser usados como ferramenta para conhecer melhor seu público.

Normalmente são usados assim:

  • Posições/cores de botões: muitas vezes, um botão mal posicionado ou ‘apagado’ na página pode diminuir bastante o impacto de uma campanha;
  • Copy: mudanças na forma como o benefício é comunicado para o usuário;
  • Imagens e criativos: aqui, vale entender muito bem quem é sua audiência, o que apela melhor para convencer os seus leads/usuários a seguir cumprindo as etapas do seu funil de aquisição;
  • Campanhas de e-mails, o que inclui os outros itens de uma maneira mais geral

10)O que é Funil Pirata (o funil de growth hacking)?

O “funil pirata” (pirate funnel) é um conceito frequentemente associado ao growth hacking e se refere a um modelo de funil que se concentra em etapas específicas do ciclo de vida do cliente, com o objetivo de aumentar a aquisição e a retenção de usuários.

O nome funil pirata vem das letras iniciais das cinco etapas principais do funil, que soletram um grito “AARRR”. Cada uma dessas letras representa uma etapa específica no processo, sendo eles:

  • Aquisição (Acquisition)
  • Ativação (Activation)
  • Retenção (Retention)
  • Receita (Revenue)
  • Referência (Referral)

11)Quais são so cases mais famosos e conhecidos de growth hacking?

O mais famoso, que foi considerado o “marco zero” do growth é mundialmente reconhecido pelo case do Sean Ellis na Dropbox.

O Dropbox implementou uma estratégia de growth hacking oferecendo espaço de armazenamento adicional aos usuários que convidassem amigos para se inscrever no serviço. Isso resultou em um rápido crescimento da base de usuários, com milhões de novos usuários adquiridos por meio desse programa de indicação.

Outra empresa, o famoso Airbnb, usou uma tática inteligente de growth hacking para alavancar o Craigslist.

Eles criaram uma funcionalidade que permitia aos anfitriões do Airbnb listar automaticamente suas propriedades no Craigslist, alcançando um público mais amplo e atraindo novos hosts para a plataforma.

Outro case famoso é do Paypal que usou uma estratégia de growth hacking ao oferecer incentivos financeiros para pessoas que recomendavam o serviço e convidavam outras pessoas a se inscreverem. Eles até mesmo pagaram uma quantia em dinheiro diretamente na conta dos usuários por cada indicação bem-sucedida.

Note que os cases mais famosos de growth foram o típico frame de “member get member”, que segue o padrão da viralização e da indicação (referral).

Temos um artigo sobre grandes cases de growth. Só conferir!

 

12)Quais são os hacks de retenção de clientes mais praticados na área?

A retenção de clientes é uma parte crítica de empresas de recorrência, as empresas SaaS (software as a service) principalmente, pois manter os clientes existentes muitas vezes é mais econômico e lucrativo do que adquirir novos.

Existem muitas maneiras de reter mais clientes, as quais já foram citadas ao longo desse FAQ que estamos realizando. Ainda assim, vamos mostrar outras maneiras bem conhecidas de reter e ativar mais clientes em uma empresa.

  1. Personalização: Personalizar a experiência do usuário é fundamental. Use dados do cliente para oferecer recomendações personalizadas, mensagens e ofertas que sejam relevantes para seus interesses e comportamentos anteriores.
  2. Comunicação Regular: Mantenha um canal de comunicação aberto com os clientes por meio de newsletters, emails personalizados e notificações push. Informe-os sobre atualizações, ofertas especiais e conteúdo relevante.
  3. Onboarding aprimorado: Garanta que os novos clientes tenham uma experiência de integração (onboarding) suave e eficaz para que entendam como usar seu produto ou serviço da melhor maneira possível. Pode não aprecer, mas o growth tem uma relação bem estreita com o Customer Success (CS).
  4. Conteúdo educativo: Ofereça conteúdo educativo que ajude os clientes a obter o máximo de valor de seu produto ou serviço. Isso pode incluir tutoriais, guias de uso e artigos informativos. Normalmente aqui é recomendando o uso de vídeos e tutoriais ricos.
  5. Pesquisas e feedback: Solicite feedback regularmente dos clientes e use essas informações para fazer melhorias contínuas em seu produto ou serviço.
  6. Ofertas de renovação: Se você vender assinaturas ou produtos com prazos de validade, ofereça descontos ou incentivos para renovações antecipadas.
  7. Incentive o crosseling e o upselling: Qualquer cliente gosta de ser valorizado e de lembrarem que ele existe. promoções e pacotes especiais para quem já é cliente pode fazer com que ele compre seu produto mais premium, ou que ao menos não realize o churn.

Lembre-se de que a retenção de clientes é um esforço contínuo e requer uma compreensão profunda das necessidades e preferências dos clientes.

A combinação de várias estratégias de retenção de clientes pode ser altamente eficaz para manter seus clientes satisfeitos e fiéis à sua marca.

13)Como construir um time de growth hacking eficaz?

Montar uma equipe de Growth exige tanto o preparo de talentos que já estão na empresa, como também novas contratações.

Normalmente é demandando alguém de fora com tal conheicmento, que tenha um portfólio e uma história interessante com o Growth.

O passo a passo pode ser visto nesse artigo.

14)Como começar na área de growth?

Nossa recomendação é que a pessoa faça algum curso e que, ao mesmo tempo, realize a aprendizagem autodidata do assunto.

Não há faculdade de growth, então não se prenda a ideia de um bacharelado para a profissão.

Independente de como sua carreira tenha andado até o momento, saiba que muitas áreas e temas de marketing digital podem se direcionar para o growth depois de um tempo.

Por exemplo, uma pessoa expert em SEO e com alguns anos de experiência pode facilmente ingressar em vagas de growth graças a sua experiência. Na minha opinião, isso pode ser mais forte do que qualquer diploma quando se trata de growth hacking.

Falando em curso de growth…

15)Onde é possível aprender growth hacking?

Não dá também para ingressar na área sem saber o mínimo.

Mesmo que seja uma pessoa boa no que faz, você vai ter que entender os fundamentos e os “modelos” e frames usados na área.

A única forma de fazer isso é por um curso como o nosso, ou ter a grande sorte de uma pessoa te ensinar tudo de growth no seu trabalho…mas isso seria uma espécie de um estágio, e creio que você não queira ganhar como tal.

Então recomendamos que você faça esse pequeno investimento que pode dar muito retorno, afinal, é uma área que paga muito bem se comparada a outras do mercado. Clique abaixo para maiores detalhes do nosso treinamento.

curso de growth hacking

16)O growth hacking é adequado para todos os tipos de negócios?

A resposta é não.

Empresas no segmento offline ou onde não exista qualquer possibilidade de referral, viralização, vendas online e coisas do tipo o growth pode se mostrar um empecilho e não uma ajuda.

Empresas de todos os tamanhos podem utilizar o growth, e não importa se a empresa é nova ou se já tem 100 anos de praça.

O único problema que vai impedir a possibilidade do growth são negócios locais ou extremamente restritos ao offline. Posso dar de exemplo um super mercado regional ou uma escola pequena para crianças de até 7 anos de idade.

Apenas tenha em mente que por mais que o growth hacking tenha nascido para empresas 100% digitais, com modelos de recorrência ou de vendas online (como o Airbnb), ele pode sim contribuir muito para seu negócio que não tem nem 10 colaboradores, desde que vender online e utilizar canais de aquisição diversos (p.e. um Instagram ou newsletter) faça sentido para vocês.

17)O que é o funil de Growth?

O “funil de crescimento”, também conhecido como “funil de aquisição”, é um modelo que descreve as várias etapas pelas quais os usuários passam ao se envolverem com uma empresa, desde o primeiro contato até se tornarem clientes leais.

Ele é uma representação visual das etapas do processo de aquisição de clientes e é frequentemente usado para planejar e otimizar estratégias de growth hacking.

O funil de growth é composto por várias etapas, que podem variar de acordo com o negócio, mas geralmente incluem:

  1. Aquisição (Acquisition): Nesta primeira etapa, os usuários se tornam conscientes da existência da empresa e do que ela oferece. Isso pode ocorrer por meio de publicidade, marketing de conteúdo, mídias sociais, busca orgânica e outros canais de aquisição.
  2. Ativação (Activation): Na etapa de ativação, os usuários começam a interagir com o produto ou serviço. Isso pode envolver a criação de uma conta, a realização de uma ação específica no site ou aplicativo, ou a primeira experiência positiva com o produto.
  3. Retenção (Retention): A retenção se concentra em manter os usuários envolvidos e garantir que eles voltem ao produto ou serviço regularmente. Estratégias de retenção incluem comunicação regular, personalização e fornecimento de valor contínuo.
  4. Receita (Revenue): Nesta etapa, os usuários começam a gerar receita para a empresa, seja por meio de compras, assinaturas ou outras formas de pagamento. O objetivo é aumentar a monetização dos usuários.
  5. Referência (Referral): Na etapa de referência, os clientes satisfeitos são incentivados a indicar outras pessoas para o produto ou serviço. Isso pode ser alcançado por meio de programas de indicação, descontos para amigos e incentivos para referências bem-sucedidas.

O funil de crescimento é usado para entender o fluxo de usuários por essas etapas e identificar onde ocorrem perdas ou pontos de atrito.

Com essa compreensão, as equipes de growth hacking podem desenvolver estratégias específicas para otimizar cada etapa do funil e melhorar o desempenho geral do crescimento da empresa.

Por exemplo, se muitos usuários estão deixando o funil na etapa de ativação, uma equipe de growth hacking pode trabalhar para melhorar a experiência do usuário nesse estágio, tornando-o mais envolvente e fácil de usar.

Funis mais atualizados já utilizam também as etapas de consciência, que envolvem a parte de conteúdo um pouco antes da aquisição, e também a parte de expansão, que vai na linha das empresas de SaaS.

18)Quais são os principais frameworks de growth?

Antes de mais nada, aqui está a explicação do que são os frameworks de Growth.

Existem vários frameworks e modelos de growth hacking que as equipes podem seguir para desenvolver e implementar estratégias de crescimento. Aqui estão alguns dos principais frameworks de growth hacking:

  1. Pirate Metrics (AARRR): Como mencionado anteriormente, o framework AARRR (Aquisição, Ativação, Retenção, Receita e Referência) é um dos modelos mais conhecidos no growth hacking. Ele se concentra em diferentes estágios do ciclo de vida do cliente.
  2. HEART Framework: Desenvolvido pelo Google, o HEART (Happiness, Engagement, Adoption, Retention e Task Success) se concentra em medir a qualidade da experiência do usuário e a satisfação geral do cliente, além de métricas de retenção.
  3. Bullseye Framework: Este framework propõe a identificação de várias estratégias de aquisição de usuários e, em seguida, foca na estratégia mais eficaz. Ele inclui três círculos concêntricos: estágio interno, estágio de qualificação e estágio externo.
  4. Hook Model (Nir Eyal): O Hook Model, proposto por Nir Eyal, se concentra em criar produtos ou serviços que se tornam hábitos para os usuários, envolvendo-os repetidamente.

Note que esses são apenas alguns termos e frames mais conhecidos.

As próprias metodologias ágeis emprestam diariamente vários frameworks para o growth, que são usados com afinco (e ficaram famosos também graças a gente hehe).

19)Quais são os erros mais comuns a serem evitados ao implementar uma estratégia de growth hacking?

Vamos citar aqui 3 erros bem comuns ao se implementar growth em uma empresa.

O primeiro e mais importante: Growth leva tempo. Achar que o analista aparece hoje na empresa e que no mês seguinte você já tem resultados expressivos é uma grande ilusão.

O segundo é o fato que querer fugir da parte chata vai trazer dores. Sou do tipo que esboçou preguiça na hora de documentar algo e 3 meses depois se arrependeu amargamente.

Portanto, o trabalho do growth não é apenas mão na massa e atividades ininterruptas “ativas”, mas também o trabalho de “afiar o machado” e documentar tudo certinho nos relatórios e backlogs  – as atividades passivas.

Se isso não faz sentido agora, pode ter certeza que vai fazer lá na frente.

Já o terceiro erro está no foco exagerado em 1 ou 2 canais de aquisição. Obviamente, você deve se entregar mais em 2 canais e vias, mas como a própria função já diz, será necessário experimentar outras coisas para a empresa.

Muita gente fica impaciente nessa fase e faz um mergulho muito raso, sendo que um mês ou dois a mais de persistência poderiam dar resultados, por exemplo, no canal da empresa no Youtube ou via parcerias com outras empresas.

20)Quais são as ferramentas essenciais para um growth hacker?

Deixei essa pergunta por último porque, infelizmente, a resposta é: depende!

Com certeza você terá que ter acesso a ferramentas e tools de analytics em seu negócio, mas a abordagem quanto aos canais de aquisição e o tamanho do time do growth (se você é um “Eugrowth” ou apenas uma das pessoas que trabalham com isso) é o que vai ditar as ferramentas a serem usadas.

Conheço muita gente que utiliza softwares de e-mails e de mídia paga, enquanto em outras empresas a pessoa de growth não necessariamente cuida das campanhas de e-mail ou dos anúncios pagos, focando muito mais na retenção ou no serviço/produto.

No caso dos growth hackers consultores, eles vai cuidar das ferramentas dos clientes, que pode ser uma stack bem complexa, enquanto outras empresas vão ter poucos acessos e tools para gerenciar.

De maneira geral, as ferramentas a serem utilizadas são essas ou ferramentas similares:

  1. Google Analytics
  2. Google Search Console
  3. Hotjar – Ferramenta para analisar o comportamento do usuário no site
  4. Optimizely
  5. Mixpanel – Uma plataforma de teste A/B que permite aos growth hackers realizar experimentos em tempo real para otimizar páginas da web e conversões.
  6. SEMrush ou Ahrefs – Para otimizar conteúdo e dar uma espiadinha nos concorrentes
  7. Buffer ou Hootsuite: São ferramentas de gerenciamento de mídias sociais que permitem agendar postagens, analisar o desempenho e gerenciar várias contas em um só lugar.
  8. Mailchimp ou SendGrid

Com isso, finalizamos o artigo com as perguntas e dúvidas mais frequentes de growth hacking. Obrigado por ler até aqui!

 

Bônus: Por que você ainda não começou na área?

head de growth

Deixo aqui no final uma pequena provocação. Que tal começar de uma vez por todas nessa área com a gente?

Um abraço e te vejo lá!