logo
Uncategorized

“A verdade é que o Growth Hacking era um Mindset, ele nunca foi uma estratégia”

Você já deve ter ouvido várias vezes que:
“O Growth Hacking morreu”.

Hoje em dia, dizem isso para tudo: consultoria de marketing morreu, UX, UI, design, tráfego… A IA vai fazer as estratégias de marketing por você, vão tomar nossos trabalhos e empresas vão fechar.

E eu entendo. O Google Trends mostra um pico por volta de 2020 em volta do assunto, e um outro um pouco mais antigo. O burburinho diminuiu.

O entusiasmo em volta do growth hacking se foi.

Mas pode ser que lá dentro de nós, que o sentimento seja outro, que ele tenha evoluído e ganhado novas características.

Empresas como a Growthhackers.com investiu por muito tempo no assunto, em conversas com pessoas da área, profissionais de growth marketing, o pessoal sênior, fundadores e muito mais.

E toda essa energia ainda é direcionada para um lugar, algo que pode resignificar o growth como o conhecemos!

Hoje vamos mostrar um pouco como que na verdade o growth não está morrendo, e porque ele ainda é  importante em nosso ecossistema.

Como o Growth Hacking realmente começou nas empresas?

Quando pensamos no Brasil, normalmente copiamos o que é feito lá fora (leia “Marketing Tupiniquim”, explicamos tudo lá).

Mas quando pensamos nas empresas americanas que realmente começaram o movimento, pensamos no growth mindsetnas ações que trilharam as mudanças nas empresas com poucos recursos.

Por mais que o encaremos como uma estratégia ou fórmula, ele tinha que ser encarado de maneiras diferentes em empresas e países diferentes.

Por exemplo, canais de aquisição orgânicos de serviços e empresas product-led growth não são tão fáceis e naturais no Brasil, onde a abordagem ainda é mais “antiga” ou feita no clássico “sales-led growth”.

Ou seja, enquanto em certos mercados podemos realmente fazer empresas crescerem com 4 ou 5 pessoas, sem nos importarmos tanto com os “fechadores de contratos”, em mercados como o brasileiro isso seria muitas vezes um tiro no pé, e o growth acaba abraçando muito mais estratégias de conteúdo e de tráfego, enquanto o referral (a tal da recomendação e viralização) pode não ter grandes cases como os europeus e americanos.

Como o growth é implementado (ou autorizado no espaço corporativo)?

O maior atributo do growth é o crescimento, ou seja, aumentar as vendas.

Essa área vai buscar reformular o script de vendas, encontrar brechas nos processos e vai trabalhar “em cima dos losts“; isso significa que quem trabalha com isso estuda o perfil de quem é cliente e de quem não se tornou cliente, e encontra padrões para poder aperfeiçoar.

Isso é só o resumo da área e das atividades. O trabalho envolve muito a otimização de leads e do processo de obtê-los, fazendo isso de maneira econômica e replicável.

Parece simples, e muitas vezes realmente é!

Mais uma vez, o que vai ditar o sucesso é as pessoas em sua volta entender sobre seus experimentos. Ou seja, você saber argumentar o porquê de um determinado mês não ter tido resultados.

A chave do sucesso na implementação do growth não está em convencer as pessoas sobre as fórmulas ou sobre “essa religião”, mas sim mostrar que o futuro (ou presente se preferir) nos obriga a saber um pouco dessas estratégias, pois elas se tornaram o novo comum do marketing.

Por ser o novo comum, o termo “growth hacking” perde um pouco sua buzzword, mas não porque ela é inútil, mas sim porque o sistema o absorveu (empresas de hoje fazem alguns de seus mecanismos mesmo sem saberem, pois copiam gurus e especialistas que utilizam o growth).

[Fiz nesse dia um tutorial de como montar uma equipe de Growth na empresa]

O mito do canal solo

Eis algo que não funciona no marketing tradicional: todos trabalharem em silos.

Você tem uma agência de SEO, uma agência de tráfego pago ou uma empresa que oferece consultoria de marketing e branding em geral.

Todos eles mostram seus relatórios e dizem: “Fomos ótimos no último mês”.

Mas adivinha? Você ainda não está crescendo.

O Growth Marketing era — e ainda é — sobre eliminar esse absurdo.

“Se você não fizer a pergunta certa a um fornecedor holístico, você só receberá o que o fornecedor tem — não o que sua empresa realmente precisa.”

 

Founders não precisam de especialistas. Eles precisam de multiespecialistas — pessoas que entendam todo o processo de growth e de aquisição.

Aquela velha frase diz:
Growth Hacker : faz de tudo, mas também não faz nada… mas ainda assim, é melhor ter ele do que fazer apenas uma coisa.

O que o growth está se tornando?

Não sei se você sabe, mas virús e bacterias se adaptam ao uso de medicações.

Elas sofrem mutações, e nossos remédios deixam de funcionar.

No copywriting isso é uma verdade, as pessoas param de “cair” ou de passarem pelas emoções desejadas, uma vez que já foram expostas anteriormente a uma estratégia ou texto persuasivo.

No Growth Hacking isso também ocorre, mas um pouco diferente.

Ao invés de pessoas (eu sei, temos os tomadores de decisões) temos as empresas, que sofrem ou sentem os efeitos de estratégias de marketing.

Isso pode ser imperceptível ou estranho em minha afirmação, mas imagine: ao longo dos anos, as estratégias de mídia paga e de aquisição de clientes funcionam igual? O que você fazia em 2018 tem ainda efeito hoje em dia?

Acho que já sabemos a resposta.

E com o growth é isso, algumas estratégias e abordagens são repensadas, devem evoluir e se adaptar.

 

Do contrário, as estratégias de marketing vão morrer e não vão trazer dinheiro para a empresa.

Growth Hacking em 2025: IA, PLG e o Second Life

Avançando para os dias de hoje, o growth hacking está tendo uma segunda fase.

Só que agora parece que o que realmente dão atenção são esses nossos amigos:

  • Product (PLG)
  • Sistemas de crescimento orientados por IA
  • Transformação digital full-stack

Tudo sobre growth em mescla com o universo das IAs e da stack de ferramentas do marketing são ensinados hoje na AI Academy

A ideia é que uma pessoa seja capaz de fazer várias funções e resolver múltiplos problemas em uma empresa, independente de qual seja o tamanho dela.

Já para quem ainda não sabe sobre a base do growth e nada sobre nossos frameworks, que ajudam pessoas a entrarem na carreira de growth hacking ou até memso a trabaharem com isso em suas próprias empresas, temos aqui abaixo o link para conhecer nossa plataforma:

Como fazer pautas para social media e redes sociais

E lembre-se: Growth hacking não é um cargo. É um conjunto de habilidades que não são óbvias, mas também não são tão complexas como alguns pensam…

Então, o Growth hacking está morrendo?

Não.

Ele deixou de ser uma palavra da moda e se tornou o padrão.

O que antes era algo “chique” é feito, ainda que não da maneira certa, por empresas de diversos tipos.

Chame ele se quiser de growth marketing. Chame ele de PLG, CLG ou Led alguma coisa…

Seja qual for o nome, tudo se resume a isto:

“Crescimento não é um departamento. É a estratégia. Growth é um mindset”

E qual a próxima onda de vencedores? Qual a próxima buzzword?
Ela já está sendo criada nesse momento, e nós estaremos trazendo sobre ela para você, como sempre…

Outras Publicações

Aprenda Growth Hacking com quem realmente sabe!

Jana Ramos

Jana Ramos é uma das maiores referências em growth hacking do Brasil, vencedora do prêmio Profissional Mindshifter RD Station, com mais de 7 anos de experiência, com certeza é a pessoa certa para te ensinar growth e ajudar na transformação da sua carreira.

Uma Comunidade de
Growth Hackers apaixonados!

Aprenda Growth Hacking com quem realmente sabe fazer, muitos exemplos e técnicas focadas no mercado brasileiro.

O livro que vai mudar sua forma de encarar o Mercado Brasileiro.