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Estratégias alternativas e complementares ao E-mail marketing (a 2 você pode estar fazendo errado)

e-mail marketing

De vez em quando, olhamos em volta, e percebemos que nós e nossos colegas de marketing travamos, e que estamos fazendo as coisas de forma automática, sem uma ideação real.

Isso me ocorreu recentemente com e-mail marketing e as campanhas de mailing e newsletters em meu trabalho. Achei que estávamos exagerando no número, ou apostando tudo somente ali, no Mailchimp / Sendinblue.

Por isso hoje o assunto vai ser:

  • O E-mail Marketing realmente está perdendo efeito?
  • Há maneiras complementares ou alternativas de engajar pessoas e estar em contato semanalmente com seu público?
  • Quais estratégias eu deveria estar usando, mas por preguiça ou falta de iniciativa da corporação deixamos de lado?

Seja qual for suas crenças com o e-mail marketing, hoje quero discutir o assunto e falar de possíveis novos e antigos caminhos que você, e sua equipe de marketing, já deveriam estar há tempos levando em consideração.

Bora começar então né?

O que é E-mail Marketing? Por que algumas pessoas estão desistindo (ou cansando) deles?

Antes de sair falando do assunto de forma descontrolada, preciso fazer a pausa, e explicar o que é E-mail Marketing, ao menos para um growth hacker.

Ele representa o envio de e-mails de sua empresa, com a intenção de gerar relacionamento e instigar as pessoas a comprarem seu serviço com o tempo.

É um pilar fortíssimo de qualquer estratégia de conteúdo, e para alguns gurus do marketing, é a principal fonte de receita e a que possui menor custo para ser mantida.

Há vários subtipos (newsletter, promoções) e “porques” de enviar esses e-mails, uns sendo para gerar possíveis leads e interessados, já outros para pessoas que já compram e conhecem do seu produto.

Por meio do e-mail marketing, uma empresa consegue:

  • Explicar o que faz e criar interessados no produto;
  • Faz as pessoas lembrarem que ela existe (eai sumido!);
  • Lança novos produtos e convida sua base de leads/clientes para eventos e coisas afins.

Mas temos que ser sinceros, essa estratégia ficou um tanto velha, e é necessário renovar ou adaptá-la para as novas gerações.

Como resultado há a perca de eficiência, ou campanhas criadas a esmo, o típico e-mail “que se envia por enviar”.

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“Quem nunca…”

“Ah não, e-mail desses caras outras vez?”

Como já diria Darwin, sem a adaptação, não há evolução, e logo, outros espécimes (hehe, seus concorrentes) vão tomar seu lugar, e você ficará com cara de taxo na hora de mostrar sua análise mensal de marketing da empresa.

Tem aqueles que sabem como não tornar suas campanhas de e-mail chatas, e até mesmo as deixam interessantes.

Enquanto poucos dominam essa arte, as pessoas vão ficando de “saco cheio” do montante massivo de e-mails que recebem, e saem das listas de e-mail marketing (dão o unsubscribe) na maioria das vezes.

Aí a pergunta que deixo aqui é:

E quem fica vivo por meses e até anos em suas caixas de entrada?

O que fazem e de onde vem? Qual a estratégia?

Como manter vivo o e-mail marketing e suas campanhas?

E-mail Marketing e Newsletters ainda funcionam?

A resposta é sim, sem sombra de dúvidas…

Confesso que não sou nenhum craque ou lenda da Newsletter. Não tenho cases de 85% de abertura e nem super campanhas com ativações e compras massivas.

Mas lá fora, há pessoas que fazem milagres, e conseguem reter a atenção de suas bases quando aparecem com novos produtos e novas experiências.

Normalmente é usado aquela velha estratégia do Gary Vee, – jab, jab, Hook – em que você dá pequenos golpes de valor, e somente dá o Gancho fatal (o “hook”) em momentos oportunos.

Portanto você NÃO DESPERDIÇA tentativas de vendas e de conversões por todos os lugares, e muito menos exagera nos e-mails.

Para quem nunca ouviu falar dele ou de suas teorias de marketing, deixo aqui uma amostrinha:

E-mail marketing que funciona VS. o que não funciona

A verdade é que a cada 5 e-mails apenas um contamos uma história ou algo que realmente deveria ser passado adiante.

Em outros 2 contamos notícias que, na realidade, poucas pessoas estão realmente interessadas, e em 2 deles oferecemos o serviço, colocamos um voucher grandão e pedimos PELO AMOR DE DEUS comprem da gente.

Sabe o que está de errado aqui?

A proporção deveria ser:

  • 50% com ensinamentos, histórias e links de interesse para as pessoas, lembrando que os links não precisam ser seus (olha que legal o que a Hubspot fez esse ano etc, etc);
  • Em 30% dos emails, fale de novidades suas, falando logo no começo ou no assunto dos e-mails o porque que a pessoa deve parar por 2 minutos e ler você (ensinamento crucial de copywriting);
  • 20% você dá seu gancho/hook, mas não implora e não fica de joelhos. Seja honesto, direto e mostre o que eles tem a perder se não comprarem, e principalmente porque devem comprar agora.

Deixo aqui um convite: veja como é diferente os e-mail de uma empresa e corporação, como às vezes são maçantes, e veja como experts e autoridades lançadores de produtos possuem e-mails e materiais interessantes.

Eu sei, é bizarro. O que eu acho? As enterprises e grandes empresas precisavam de umas aulinhas com o pessoal de marketing e grandes figuras das vendas online.

O papo ficou sério sobre e-mail marketing…

O que as pessoas e empresas estão fazendo de positivo em suas Newsletters?

Falei dos erros, temos que citar os acertos também!

Algumas empresas promovem iniciativas que são quinzenais e não aparecem com uma frequência alta na caixa de emails dos outros.

Eu particularmente gosto dessa pegada, podendo vez ou outra ser um e-mail maior e com mais dados/notícias de uma vez, ao invés de mitigar as campanhas em coisas pequenas enviadas 5 ou 6 vezes por mês.

Outras criam algo literal com o lance de notícias (newsletter), e em uma só tacada, falam de tudo que rolou em determinado mês em suas empresas e até mesmo em suas industrias.

Isso significa que você não será o holofote da notícia? Significa, mas também vai passar a mensagem para seus leitores que nem sempre você é o que mais importa no mundo…

A consequência é que levarão seus e-mails mais a sério.

Outras coisas que devem ser citadas e admiradas:

  1. Quando o expert ou empresa cria e-mails com cases reais seus e/ou de clientes. Se tem algo legal e interessante para ler, é como alguém superou um problema que você vivencia ou já vivenciou;
  2. Quando o marketing da empresa faz um mix poderoso multiplataforma, abraçando e entretendo as pessoas em diversos lugares, sem saturar o e-mail delas;
  3. Usar grupos de Whatsapp para grupos de espera e pré-eventos, o que pode ser MUITO melhor que usar email marketing e automações.

Claro, tudo depende de teste. Sei que muitas pessoas colocam as mesmas pessoas em bases distintas, e isso pode funcionar sem encher o saco deles.

Dessa forma, o próximo assunto vai ser:

Uso do marketing de segmentação

O CRM e ferramentas como RD Station estão aí para segmentar pessoas, e diferenciar os e-mails que são enviados para elas.

Se não fosse isso, todo mundo recebia a mesma coisa, sem qualquer especificada e personalização.

Quando for “cuidar de suas bases” e enviar/disparar qualquer conteúdo, tome cuidado para não colocar uma mesma pessoa em 2 ou 3 segmentações – exemplo “clientes da vertical X” simultâneo com “interessados no produto Y”– e assim saturar eles a ponto de estarem recebendo coisas suas a cada 48 horas.

Portanto, quando for possível, desligue ou desative certas automações. É algo ótimo um lead ou cliente entrar em um funil ou possível jornada de Upsell, mas o ideal é que você desative ou descontinue outras automações e “news” que ele já esteja recendo.

Caso você já tenho clicado em algum unsubscribe na vida, vai lembrar que aparecia que seu e-mail estava em mais de uma opção de Newsletters. Ou seja, uma mesma empresa tinha cadastrado você para “novidades, eventos, nicho Y e nicho Z”.

Aí você entendia porque recebia tantos e-mails deles…

Sei que vai ter aqueles que vão dizer “mas isso dá certo comigo”, mas é bem fácil gerar hate para os leads e pessoas de sua base, que vão perceber que estão atirando por vários lados neles, principalmente em coisas que eles não se cadastraram.

E-mail Marketing: 5 estratégias alternativas que você pode usar em sua comunicação

Se você é como eu, que se pergunta quais outras opções temos além dos e-mails e mensagens que muitas vezes são sem sentido, então agora vem a discussão que você tanto queria.

“O que podemos fazer além de enviar e-mails ou de criar newsletters aleatórias? “

“Que outros tipos de estratégias teriam um efeito parecido, e ainda por cima seriam bem vindas pelo público, a ponto de me agradecerem?”

Tentei juntar alguns pontos e estratégias que vejo funcionando por aí, e outras que, por motivos particulares, acredito realmente que ajudam as pessoas e que podem gerar vendas com o tempo (pelo gatilho da reciprocidade e coisas do tipo).

Vamos agora então a essa resenha…

1)Mensagens pela plataforma do seu produto

Se você é um SaaS, possui um site bem elaborado ou App, você tem uma possibilidade em mãos: as directs messages.

Não estou falando de Instagram amigos, estou falando do uso de sua plataforma de fato. Quem trabalha com ensino e plataformas como Hotmart e ecossistemas que permitem login de usuários e “livre circulação social” podem, muito bem, criarem meios paralelos de comunicação.

Conheço pessoas que criam verdadeiras Newsletters para seus alunos na Udemy e plataformas similares.

Pense que legal contar sobre seu novo curso ou sobre um projeto que você está fazendo – e aqui sim apontá-los para uma landing page e conseguir seus e-mails.

Para aqueles que pensaram “mas isso não se aplica para mim” ou não enchergam isso como uma possibilidade, só tenho uma coisa a dizer: leiam o artigo sobre o community-led growth.

2)Redes sociais (mas não os Ads)

Vejo amigos e mentores aqui da Growth Lovers aproveitando das audiências em lugares como Linkedin para promoverem super notícias e newsletters muito interessantes, que são independentes de suas bases de e-mail ou Mailchimps.

Um exemplo de como isso pode funcionar e muito bem em paralelo a seu E-mail marketing é a comunicação executiva.

Note apenas que estamos falando de tráfego orgânico, ou seja, não vale aqui os anúncios e Ads, mas sim o desenvolvimento de conteúdo para redes sociais e páginas específicas.

3)O “Dia X” de sua empresa

Querer ser lembrado e notado somente pelas redes sociais (Instagram e Linkedin) e e-mail não é tão interessante como era uns anos atrás.

Então qual a outra possibilidade: criar um evento ou algo especial à sua empresa.

Um exemplo do Rappi, onde trabalho, era o Mustache Day, que envolvia outras empresas, e gerava bastante conexão e leads – os quais sim você vai precisar capturar e-mails e usar futuramente para suas campanhas.

Só que além do tradicional e-mail, percebi que as equipes de vendas e os Executivos das contas (Key Account Managers) dos clientes também desenvolviam conexão direta – pessoas que você tem o número pessoal ou corporativo, e pode ligar e enviar um whats a qualquer momento.

Então se você está em uma empresa PME ou até mesmo uma das grandes, pense em criar seus eventos e “dias da empresa”, seus “Myday” temáticos.

Assim você é lembrado, sem perturbar os e-mails dos outros (mas deixe o convite para entrarem em sua base de e-mails, de maneira voluntária, hehehe  😈 😈 😈 😈).

4)Telegram e afins!

Sabe o que é legal do Telegram, do ponto de vista de um leitor/cliente? Você só consome conteúdo ou lê sobre a empresa ou aquele cara que você segue quando quer.

Simples assim!!!!!

Há grupos especializados em SEO e outros temas do meu interesse que eu entro uma vez por mês, me atualizo, e volto dias e semanas depois, e só.

Logo, o consumo e interesse é genuíno, e ninguém implorou ou fez campanhas forçadas.

E na prática, do ponto de vista de uma empresa, isso ainda significa que posso gerar vendas, e que grupos (Seja de whats ou o que for) podem gerar vendas incrementais em sua estratégia de emails e bases de e-mails, e que esse detalhe JAMAIS deverá ser ignorado.

Afinal, em nenhum momento afirmei aqui que você vai abandonar suas  newsletters ok?

Apenas incremente outras possibilidades, e force menos a barra por email.

5)Para não dizer que não falei dos vídeos…

Eu não poderia concluir todas essas ideias e possibilidades de se conectar com clientes e futuros clientes sem considerar o poder dos vídeos.

Com eles você pode criar tutoriais, eventos e verdadeiros cursos e bancos de conhecimento online.

Imagine que legal as pessoas começarem a se envolverem com seu produto por meio de seus vídeos ou seu canal no Youtube. No meu caso com a Ahrefs foi assim.

E por onde você começa?

Por onde seu budget permitir, e com aquilo que os envolvidos mais gostam de falar e de desenrolar a respeito [forças vídeos e um canal com coisa que você odeia falar será muito chato e desmotivador].

Só não esquece de sempre relacionar seus links e lugares onde as pessoas possam continuar acompanhando seu trabalho (Linktree baby!).

Atenção: Não abandone seus leads e o E-mail Marketing!!

Preste bem atenção…

Tudo isso aqui foi feito para você refletir sobre seu e-mail marketing e futuras iniciativas que envolvam seu e-mail ou de sua empresa.

As táticas alternativas não são, necessariamente substitutas, mas sim complementares para você dar pausas estratégicas em suas automações.

Ou seja, ao invés de ficar enviando e-mails a cada 5 dias ou ficar enfiando a mesma pessoa em várias segmentações e campanhas (o que eu particularmente abomino), você intercalaria entre outras mídias e tipos de conteúdo.

Ao fazer isso também você divide as tarefas e pode deixar de ser o único criador de conteúdo – um exemplo é os disparos de e-mails serem seus, e os vídeos de outro colega ou outro setor da empresa…

Profissionais que vendem consultorias e produtos digitais (lançadores de produtos ou não) fazem um Mix muito interessante, espalhando seus recados e contatos entre redes sociais, vídeos, podcasts e tudo que o marketing de conteúdo tem direito.

Qual o resultado disso? Nunca saturam nenhuma das possibilidades, e nunca, ao menos nas aparências, imploram para você comprar deles.

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