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O futuro do trabalho é saber ser um empreendedor!

Profissional do futuro é empreendedor

Aquela velha divisão do “pessoal e o profissional” aos poucos deixa de existir. Agora todo mundo tem que ter “um que” de empreendedor na veia.

Para quem é um bom observador, já notou a exigência no mercado de ser um empreendedor e de saber gerir um negócio, afinal, até mesmo funcionários devem realizar um controle e gestão do que fazem.

E isso envolve muita coisa, que vai desde a desconstrução da CLT, até a construção de marcas e empresas pessoais.

Portanto hoje vamos falar de como preparar o seu terreno para você entrar em sincronia com esse mundo voltado a (auto) gestão, conhecimento de processos básicos e claro, habilidades para empreender.

Post inspirado na apresentação “Um pequeno grande tapa na cara”, de Juliana Guimarães.

O fim da era do emprego, e o começo da era do empreendedor

A era do emprego acabou, e não foi crise sanitária ou crise das instituições que criou essa nova realidade.

Foi um tipo de mudança necessário e que já davam sinais de acontecer em nossa sociedade.

Hoje o mercado de trabalho exige que o trabalhador conheça todas as regras do jogo, e ele assume um risco junto ao patrão: fazer a empresa acontecer.

Não importa seu setor ou área de atuação, a operação precisa de sua parte e você, e o que você faz, se torna fundamental para as contas fecharem no fim do mês.

E obviamente, mudou-se também a mentalidade dos contratos e vínculos.

Normalmente as pessoas são PJs e não mais funcionários CLT. E essa tendência a cada ano aumenta e se propaga em diversas áreas e hierarquias.

Aí fica a pergunta no ar: Estamos preparados para isso?

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Empreender no seu trabalho diário: Casando o melhor dos 2 mundos

Não querendo romantizar o assunto do empreendedorismo,  mas devemos reconhecer que a realidade “pós-emprego” é o que marca a era digital.

Temos que aprender a equilibrar o trabalho tradicional com a mentalidade de dono.

Juntar esses dois mundos não está sendo mais uma opção, e sim exigência estrutural!

Em outras palavras, temos que saber mais sobre gestão de negócios, junto a nossa área e atividade principal.

Isso ocorre devido a fatores como jornadas híbridas (trabalhos que não demandam as 8 horas), equipes enxutas, home office e escassez de postos de trabalho.

E claro, inúmeros outros fatores sociais e contratuais.

Pós-emprego: Como você pode se preparar para essa realidade?

Então quem sobrevive nessa realidade empreendedora são aqueles que:

  • Possuem disciplina de entrega. “Não esperam acontecer”;
  • Entendem as tendências do mercado;
  • Se arriscam junto com a empresa, e buscam crescer e aprender para não caírem na irrelevância;
  • Pensam em autenticidade junto a impacto social

E para aqueles que realmente possuem interesse em abrir uma empresa, existe uma preparação adequada, a qual quase ninguém segue.

E é disso que esse artigo se trata…

Empreendedorismo: Necessidade x Oportunidade

No Brasil, na grande maioria das vezes o empreendedorismo ocorre pela necessidade.

Ainda assim, as pessoas poderiam usar essa necessidade como um propulsor em direção a uma oportunidade; o que seria possível se conhecem muito bem sobre o que fazem e sobre o mercado que desejam entrar.

Segundo a Juliana e sua apresentação, a sua conexão íntima com seus objetivos, junto ao entendimento do espírito do tempo (Zeitgeist) é muito importante para acompanhar tendências, e desvendar seus desejos e vontades na hora de criar um projeto – ou até mesmo de ajudar alguém em uma jornada empreendedora.

jornada empreendedora
Jornada proposta no workshop, que conta com trilhas e dashboards paralelos para quem é aluno/mentorado da palestrante

Jornada do empreendedor: Como começar a olhar seu negócio de outra forma

Essa jornada é como olhar pela perspectiva nossa trajetória profissional, tudo o que fizemos e que podemos vir a fazer.

A jornada do empreendedor começa quando entendemos o que é sucesso para a gente. Desvendar isso poderia poupar de futuro sofrimento e falta de identificação com o que fazemos (coisa comum nos dias de hoje).

Por isso ela começa muito antes do nosso produto ou de pegar a chave de um escritório.

Nota sobre essa parte: Na consultoria da Juliana, ela faz alguns exercícios e cria alguns frameworks para serem preenchidos pela pessoa que está se estudando e aprendendo mais sobre si (e foi disponibilizado aos alunos da Queen Jay).

Preparar o terreno

Aqui é quando você começa a colocar no papel como as coisas vão funcionar, e como você se insere na dinâmica da empresa.

Analogamente, isso vale tanto se você é o CEO ou um funcionário estrategista da empresa. Estabelecer esses pontos é crucial para uma empresa gerar lucro e não se perder no caminho.

A realização do sucesso dependera da tríplice financeiro, comercial e a comunicação da empresa – e obviamente, da interação entre elas.

empreendedor na carreira

Análise fofa (swot) do empreendedor

Uma das melhores formas de entender seus “pontos de controle” na empresa é com uma “Fofa”: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

Com essa breve análise, fica fácil entender o porquê que as pessoas te procuram, e onde você fica perdido em seu trabalho/empresa.

analise fofa swot
Fraquezas? Eu?

Âmbito financeiro, psicológico e social: Como seu trabalho se encaixa nesses pilares?

Normalmente um empresário faz uma excelente análise dos pontos relacionados a face comercial e financeira, mas deixa um pouco de lado a social e psicológica dos envolvidos.

E nessa nova realidade em que o trabalho se torna empreender, para todo mundo, essas áreas não podem ser deixadas de lado.

Vamos falar delas separadamente:

Âmbito Financeiro

Aqui entra o básico: como você vai ganhar dinheiro e como a estrutura toda se sustenta.

Já começa errado quem ainda não tem separado a vida privada dos gastos como CNPJ, o que gera um patrão que “tira mais do deve” ou não deixa um caixa de reserva para emergências.

Âmbito social

A ideia aqui é condensar impacto social em serviços para o seu público.

Então aqui entra a pergunta de “O que estamos dispostos a entregar“. Disso deve surgir uma resposta ou ideia, que traga benefícios para as pessoas e os clientes.

Esse âmbito é o grande motivador ideológico e que traz proposito a você e aos colaboradores.

Ps: leia sobre north star metric aqui.

O lado psicológico

Aqui é o quanto a ideia e os projetos de sua empresa são benéficos para você e quem trabalha ali.

Os dois âmbitos anteriores devem estar em sincronia e em harmonia, para que o lado psicológico da coisa feche a conta no fim do dia.

“O que é sucesso para você?”

Depois de entender os 3 pilares anteriores, existe um pilar pessoal a ser entendido, que fala do seu momento atual em relação ao futuro que você almeja.

Juliana fala então do modelo RMD, que funciona assim:

  • Reconhecer seu momento atual;
  • Mudar a chave (falarei disso depois);
  • Definir seu por quê, quando, com quem e onde você quer chegar

Tudo isso é gerenciado com metas e com mensuração, pois são medidos ao longo do tempo e impactam seus investimentos e o caixa da empresa.

A lógica é a mesma de um administrador de empresas, que coloca números como renda relativa e renda absoluta na ponta do lápis, e faz com que possamos descobrir se estamos no caminho certo ou não.

“Um grande tapa na cara”

Ok, falamos de alguns pontos bem batidos no mundo do empreendedorismo. E maioria pensa “esse é o mais do mesmo”.

E é essa a armadilha.

Passamos muito tempo na ideação e tentativas de implementação desses frameworks e estratégias, mas pouco tempo na experimentação.

O problema está na implementação com a ideação, em conjunto, o que resultaria em um negócio/empresa mais robusto.

As pessoas não colocam na ponta do lápis os gastos pessoas e do “euempresa”, e como se preparar para ter e executar um plano de ação.

Somente assim você terá noção da distância e do gap entre a meta e o cenário atual.

Mudar a chave (na sua mente)

A natureza do projeto é o motivador para dar um start em tudo. Mas alguns se perdem nessa parte pelo fato da ideia no papel ainda ser abstrata.

Uma das maneiras de corrigir esse problema é aprender empreendendo. Ou seja, testar no mercado a ideia (ou MVP).

Somente assim você vê na prática o escopo do mercado e consegue validar seu objetivo por trás do seu negócio – lembrando que ele pode ser tão simples como a própria necessidade, ou mais complexo, como fama e riqueza.

aprender empreendendo (mudar a chave)

Análise do mercado macro

Virar a chave do direcionamento é muito mais fácil quando você para e faz uma análise macro do seu cenário.

O ambiente de negócio sofre constantemente com essas 4 variáveis:

  1. Tendências
  2. Indústria/Nicho
  3. Mercado
  4. Forças macroeconômicas 

Na maioria das vezes você não terá controle algum sobre essas variáveis, mas estudar elas e sempre fazer mapeamentos de cenários, com certeza evitará problemas no futuro da empresa.

Escolhendo seu sócio: Sociedade e tipo de empresa

Segundo a Juliana, escolher um sócio “é como escolher um namorado”.

Na hora de fazer parcerias você deve ser estratégico e cauteloso, afinal, o sucesso do negócio deixa de depender exclusivamente de você e de suas crenças.

Muitos empresários e empreendedores (mesmo os experientes) deixam de lado esses pontos no começo de suas sociedades, e sofrem as consequências depois:

  • Pró-labore
  • divisão de lucros
  • atuação de cada um
  • objetivos
  • antecipação de possíveis atritos

Obviamente não listei todos os pontos, mas consegui colocar 1/3 deles.

Analise de concorrentes

Um passo extremamente necessário é ver de perto o que seu concorrente faz.

Para a Juliana, que deu a apresentação, ela fala da importância de você até mesmo comprar ou ser um cliente do seu concorrente, se você estiver em uma fase inoperacional.

Dessa forma você entende como ele encanta o público, que um dia poderá ser seu público também – ou você simplesmente descobre que ele não é necessariamente um concorrente direto seu.

Análise de concorrentes no empreendedorismo
Mais uma imagem da apresentação

Hora da largada! Seu empreendimento indo para a realidade

Depois de fazer analises internas e pessoais, você finalmente pode ir para o framework do negócio, mais conhecido como Modelo de negócio (business canvas).

Aqui entram, na sequência:

  1. Posicionamento da marca
  2. Definição dos 4 P’s de marketing (clássico)
  3. Definição de pilar comercial

Consequentemente essa conversa entraria no assunto de posicionamento de mercado e criação das personas/clientes ideais (ICP).

Porém o assunto se estenderia, e seria papo para outro artigo sobre jornada dos clientes.

 

👉Esse foi um mega resumo de uma apresentação de mais de 1 hora, com exercícios
e métodos que não poderiam ser replicados em um simples artigo.

 

Escrito por Diego Rezi

Escritor e redator chefe na Growthlovers. Te ensinando a usar a internet para aprender e mostrando Hacks para sua vida.