Como os Growth Hackers farão a diferença nas empresas no pós covid?

Olá querido leitor, esse artigo de hoje faz parte de uma série de temas abordados em volta do assunto do profissional growth hacker, e como ele faz a diferença nas empresas.

Estamos prestes a viver tempos de transição, onde algumas velhas práticas do “pré covid” retornam, e outras são extintas.

Veja como se beneficiar dessa situação, e de como o growth pode mudar a sua vida e da sua empresa.

Ps: e veja que aprender growth e se tornar um growth hacker o quanto antes é de extrema importância nesse novo cenário…

Os Growth Hackers e algumas novas tendências que estão por vir no pós covid

Antes de embarcar no assunto da mudança e impacto da área, vamos falar de algumas tendências que já mencionamos em nossos conteúdos, mas que merecem ser discutidas novamente.

São esses pontos que vão nortear não somente o que o growth hacker faz, mas também o que os profissionais de muitas outras áreas deverão ficar de olho.

Tudo isso envolve colaboração, boa vontade das partes e espírito empreendedor.

#01. Efeito “enjoei do digital”

Hoje a maioria das jornadas começam no mundo digital. Seja nos negócios e na vida particular das pessoas, os primeiros passos nem sempre são físicos.

Observe os relacionamentos. Eles começam em aplicativos, como o Tinder. O primeiro contato com um produto ou serviço vem do Google e das redes sociais.

Com isso, o trabalho dos growth hackers se tornam importantes para as empresas, uma vez que eles que identificam e melhoram tais jornadas.

Todavia, teremos um ápice no presencial, provavelmente no final de 2021 e primeiro semestre de 2022.

O “efeito escala” e as experiências do growth hacking são digitais, mas por um tempo o presencial vai roubar a cena, e voltará a ser uma febre.

Lembra dos eventos de marketing? As feiras e palestras? Eles vão ser desejados pelo público, por um bom tempo – devido ao distanciamento compulsório que todos sofreram.

E quem é da área de marketing deve aproveitar essa onda. Preparado para surfar nela?

#02. Growth hackers: A fonte primárias de boas ideias (e experiências)

A “novidade” do growth hacker nas empresas, gera uma responsabilidade tremenda para quem é da área.

Essa responsabilidade está associada em realmente pregar aquilo que somos treinados, e gerar efeitos positivos nos lugares em que passamos.

Por isso, esse profissional deve não apenas criar projetos e entregar boas ideias para suas equipes, como também deve acompanhar de perto tudo que faz, e documentar essas experiências de crescimento.

Se antes havia impedimentos para profissionais criativos e que queriam desbravar as possibilidades do digital, agora os gestores abriram as porteiras para a criatividade e as boas ideias.

Então aproveite esse momento para construir cases de sucesso.

#03. Funcionários empreendedores: Você é um deles?

Como já dissemos algumas vezes, o futuro do trabalho é empreender. Isso significa que a responsabilidade de “fazer acontecer” deixa de ser somente algo do patrão e do gestor.

E para fazer a empresa acontecer, temos que buscar conhecimentos.

Fazer esforço bruto “sem afiar o machado” não será sinônimo de um bom profissional, como ocorria antes, mas sim de alguém que não soube empreender no seu cargo, e não soube enxergar novos cenários.

Portanto, isso cria um “senso de urgência” quanto a otimização dos conhecimentos e das habilidades (soft e hard skills) das pessoas, não importando o cargo delas.

Ser relevante é aplicar um trabalho e operação autodidata, que empreende e aprende com erros e acertos – assim como quem abre um negócio faz.

Quem não se prepara e deixa de se atualizar, fica exposto tanto na empresa, na área de atuação, e no mercado de trabalho (se estiver procurando um job).

 

Ser curioso e estudioso deixou de ser uma opção, é o único futuro viável do profissional de alta performance.

#04. Job description não representará muita coisa

Nos últimos anos o job description pode estar se tornando um mero detalhe curricular.

Quando estamos inseridos em uma nova cultura e nova empresa, o que comanda a cena é a ação, planejamento e as boas práticas para fazer a área crescer.

E para isso tudo ocorrer de forma harmônica, acabamos extrapolando a fronteira do job description.

Em cenários de empresas digitais e mais descentralizadas, prevalece o perfil t-shaped.

Profissionais de growth, que por natureza, são mais generalistas e não sentirão tanto impacto com isso, mas os especialistas e profissionais que se dedicam a apenas uma área ou operação, esses poderão ter algum tipo de problema ou desconforto com esse novo cenário (que já é bem visível nos dias de hoje).

Como os Growth Hackers ajudarão as empresas a crescer no pós covid?

Depois de ter falado de algumas tendências e temas para serem explorados no curto prazo (ideal começar hoje), agora daremos continuidade à forma que o growth hacker vai ajudar em seu negócio, e como as empresas e eles poderão preparar o terreno para tais mudanças.

Removendo o backlog do caos

Você já entrou em um novo emprego, ou foi fazer uma consultoria, e descobriu que o time de marketing (e vendas) era um caos?

Pois bem, essa sensação não é nada agradável.

Um pouco de metodologias ágeis vai fazer bem para as empresas. O backlog do caos não pode ser continuado.

Dessa forma, quem aplica scrum e/ou growth deve:

• Ter reuniões rápidas, mas periódicas, para organizar as tarefas;
• Aplicar o kanban e métodos de organização visuais, que podem ser feitos pelo computador, de qualquer lugar;
• Estabelecer OKR’s para que todos da equipe entendam se estão próximos ou distantes dos objetivos estabelecidos.

A criação de uma cultura de growth/crescimento

O ano de 2020 abriu as porteiras para o profissional de growth hacking fazer algo: deixar um legado.

Uma tarefa de extrema importância que vejo em muitos lugares é a construção de uma cultura de crescimento. Ela envolve boas práticas de marketing digital e também lifelong learning.

Então se você é um gestor ou tomador de decisões de sua empresa, e que ainda não possui uma área de growth, recomendamos que pense seriamente em iniciar com um analista ou algo do tipo.

Crie uma cultura e terreno propicio ao crescimento. Dê uma chance ao growth, ou dê um curso a alguém.

Criação do “senso de participação”

Bom, acredito realmente que ninguém quer fazer parte de empresas que as pessoas são desengajadas, não se conversam e não se ajudam.

Uma possibilidade pouco explorada, mas real no mundo do growth hacking, é a dele agregar e juntar diversas áreas e profissionais.

Nossa função é juntar o melhor que cada silo da empresa tem a oferecer, e com isso criar projetos que nunca haviam sido cogitados.

São planos mirabolantes que juntam designers, vendedores, pessoal de CS e várias misturas do tipo, utilizando talentos internos.

As alavancas de crescimento estão onde as pessoas menos esperam, e o que é melhor: elas já estão na empresa. Os growth hackers devem procurá-las.

Vai lá e encontre o Wally!