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Growth Deck e o Triple R: O último dia do Growth Force

Olá Lovers, como vocês estão?

Estamos continuando hoje a série de posts sobre a semana Growth Force que rolou no mês de outubro.

Hoje o assunto será focado no Triple R e no Growth Deck, que foram os dois últimos dias do evento.

Aqui fica um resumão com alguns links que servem de apoio para quem estiver estudando o tema e tentando entender melhor ambos os assuntos.

Então vai lá, pega o caderninho para algumas anotações, e bora começar!

Triple R do funil de growth hacking. O que é?

O triple R representa a segunda parte do funil AARRR (o funil pirata), que contêm a retenção, a receita e a recomendação (ou como muitos do marketing dizem, referral).

Se no double A a ideia é chamar as pessoas e conseguir leads, aqui no triple R é quando de fato uma pessoa se torna seu cliente. Você começa a entregar valor e ele tem uma ótima experiência com sua empresa, causando retenção.

Se você conseguir mandar bem no dever de casa, o cliente faz uma coisa mágica: ele recomenda sua empresa para outras pessoas!

Ou seja, é lucro e venda automática e orgânica. 

Para quem ainda não conhece nada sobre o funil pirata, recomendamos a leitura do nosso blog e de artigos que falam especificamente de cada etapa.

👉Falei de referral / Recomendação nesse dia.

Agora, aos hacks do dia (teremos alguns pelo post).

Hack #01:Receita da empresa

A Jana ensinou como identificar gargalos no funil. O modelo aqui é feito para comparar com o benchmark do mercado.

Dessa forma o profissional de vendas e/ou de growth consegue saber mais facilmente onde precisam identificar erros e fazer melhorias.

Os erros e lacunas podem estar na aquisição, na parte de conteúdo e trafego orgânico por exemplo, ou na hora de passar o bastão para os vendedores (que seriam as oportunidades e vendas da imagem abaixo).

Aqui a Jana usou a ferramenta de benchmark da RD Station

Hack #02: Incentivar a recomendação

Foi mostrado ao vivo como criar campanhas e relatos virais para gerar engajamento das pessoas e compartilhamento de links e eventos (no caso, a própria Live).

A Jana mostrou como pequenas ações de referral conseguiram gerar diversas vendas na EdTech Queen Jay, por meio de um banner e incentivo com prêmios.

A sacada é que recomendação tem mais poder, uma vez que as pessoas confiam mais em uma dica sincera do que em anúncios na internet e vídeos de anúncio de Youtube, por exemplo.

Entrevista com Rapha Dyxklay sobre descoberta de receita e modelo de negócios

O Rapha foi um convidado mega especial que já passou por diversos mercados e startups ao longo de sua carreira.

Ele é uma das poucas pessoas que teve o grande privilégio de sempre estar trabalhando com growth hacking e com o ambiente de empresas unicórnios e aspirantes a “top empresas” brasileiras.

Com seu conhecimento de desenvolvimento de produtos e de monetização de negócios, ele deu algumas dicas sobre onde as empresas estão errando.

A)Erro no modelo de negócios

Muitas pessoas e empresas ainda erram na hora de decidir e entender como a empresa gera receita.

Nem sempre uma cobrança mensal ou modelo de monetização é o melhor a ser usado para uma nova empresa, principalmente startups com ideias inusitadas.

Ele deu de exemplo de uma empresa que ele trabalhou/foi mentor (não ficou claro), que ganhava por meio dos parceiros, e não cobrava do cliente final (no caso empresas e setores de RH), e tal modelo funcionava muito bem, uma vez que métodos tradicionais inviabilizariam a empresa.

Deixo aqui o vídeo para quem não viu — só um pedacinho…

B)Fique de olho no Life-time Value

Outra sacada foi a questão de entender o quanto o cliente investe e permanece com você ao longo do tempo.

Com isso você melhora as opções e estratégias de cross e upselling, e sabe o quanto vale a pena investir em cada cliente e na aquisição dos mesmos – que são as estratégias do double A.

O grande lance que ele ensinou foi: crie cadeia de valor, onde você prove que ele pode ter acesso a um outro produto X da empresa, com alguma condição especial; e fazer tudo isso sem parecer algo forçado, mas sim quando tiver fit (ou seja, não oferecer para tudo e para todos sem filtrar).

Se o cross-sell for preditivo com uma certa previsibilidade, você pode justificar outros tipos de investimento e tipo de prospecção lá no topo do funil, melhorando a retenção de uma parte dos clientes que vão ter uma experiência incrível, acima da expectativa.

Consequentemente temos mais receita (compram mais produtos) e os clientes realizam a recomendação.

Hack #03: Dica para a vida

Por ultimo, achei interessante apontar algo que o Raphael comentou que poucos fazem, e que deveriam dar atenção especial.

Segundo ele, as pessoas que buscam se recolocar no mercado e até mesmo quem não busca emprego, deveriam ler e estudar sobre o mundo dos recursos humanos. Segundo ele:

“[…]Sabemos muito pouco dessas pessoas que controlam os rumos de nossas vidas e de nossos empregos”

Por isso ele deu a sugestão de aprender sobre isso para detonar em entrevistas e sempre hackear sua carreira e sempre subir (coisa que ele faz super bem!).

Bate papo com o Thiago Rocha sobre o Growth Deck

Antes de mais nada, vou explicar o que é o Growth Deck.

Ele é um sistema de gestão criado especialmente para ter TODO o processo de growth em um único lugar.

Ele representa o Ás na manga da Queen Jay, pois ajuda muito as empresas a organizarem seus processos e procedimentos de growth hacking, e isso não existia ainda!

Durante a Live a Jana abriu o Growth Deck e mostrou como o gestor vai pilotando a evolução das equipes nos OKR’s.

Tudo sobre a aquisição de clientes, métricas do site e do funil como um todo (double A e o triple R) ficam documentados lá no deck, que é uma ferramenta incrível.

Caso você não conheça, recomendo que leia mais a respeito…

As empresas ainda não fazem o básico “feijão com arroz”

Segundo o Thiago, as empresas ainda pecam no acompanhamento do que fazem, e deixam tudo uma bagunça.

Fazer o básico é: acompanhar números do negócio, documentar tudo e ter pessoas que sejam donas do processo – pois do contrário as melhorias que o growth hacker identifica ficam ás moscas. 

Isso envolve tanto um analytics, os erros que foram feitos no Triple R (principalmente para quem trabalha com vendas) e hábitos de gestão para “sempre visitar os esforços da equipe”.

Recomendo a leitura desse material sobre documentação de experimentos, onde acabo falando um pouco como tudo isso é feito na prática.

Ps: “Dica final do editor”

Para quem viu o final do evento como um todo, apenas gostaria de enfatizar a importância de ter acesso ao Growth Deck para sua estratégia de growth hacking, e também para te ajudar a conquistar clientes e cargos melhores.

Graças a essa ferramenta muita gente consegue impressionar clientes e também organizar times e áreas que estavam uma bagunça antes de ter qualquer gestão de negócios como essa que a Jana aplica.