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Lean Startup e Growth Hacking Marketing – Resumo das obras como você nunca viu antes

Lean Startup

Se você é um Lover iniciante, vai amar esses resumos de Lean startup e Growth Hacking Marketing.

Não sei se é de conhecimento de todos, mas ainda sou novo com o Growth, e sempre trago esse espirito de curiosidade para as coisas que abordo aqui.

Eu fui atrás da nossa bibliografia clássica e trouxe dois exemplares.

Lean Startup, o clássico!

lean startup

Bom, já que era para estudar esse cenário das Startups, eu não poderia deixar passar o Lean Startup.

As premissas iniciais do livro mostram, de cara, que não existe a pessoa certa para empreender. 

Qualquer um pode começar, mas que deve saber administrar, afinal, muitos negócios não dão certo quando a pessoa por trás dessa boa ideia não desenvolve as habilidades de um bom administrador (envolve todo o planejamento).

A outra premissa inicial é o seguinte processo (vou até destacar):

Construir – Medir – Aprender

Essa tríade é mostrada em várias partes do livro, afinal, é o processo por trás de um idealizador ou criador de uma Startup Enxuta (tradução do Lean Startup).

Portanto, ao ver essa pequena sequencia, tenha em mente que o erro é quase inevitável, e faz parte do crescimento e formação dessas empresas que estão dando seus primeiros passos.

Mentalidade Lean Startup: Criar a coisa certa, de forma rápida

A ideia central é resolver uma dor, uma falha no mercado (eu diria oportunidade na maioria das vezes) de forma rápida e disruptiva, sendo diferente do que todo mundo já conhecia.

lean startup
Quando você descobre “aquele” App que muda sua vida

Mas entenda que você está construindo algo, medindo e testando tudo em um ambiente de extrema incerteza. O autor chega até a explicar que “se não há incerteza, não é uma startup”.

Feedback direto e User Experience

Não adianta nada fazer um grande produto, programar por meses, e na hora que sair no mercado ninguém precisar do seu produto.

O erro está em não ir atrás de feedback, ou em achar que o produto já sai pronto sem ter interação com o público.

Não queira algo perfeito, e sim algo que as pessoas precisem, que gere valor. A proposta única de venda (USP no inglês) deve eliminar uma dor – ou ainda melhor – mostrar uma solução para um problema que os usuários nem mesmo sabiam que possuíam.

Se você mostrar que a pessoa tinha um problema, que ela não tinha se dado conta, e ainda facilitar a vida dela; você descobriu um Hack monstruoso que trará muito valor ao seu produto.

Deixo um resumo em vídeo para vocês (já que esse livro é bem mais complexo que o outro).

“Saia do prédio”

Quando estava lendo essa parte do livro, lembrei no mesmo instante de um artigo que eu fiz no ano passado.

Eu já sabia da importância de ir lá “no chão da fábrica” para ver como estão as coisas. Eu vi na prática gente que não dava essa “voltinha” pelo seu negocio e não estava por dentro de tudo que rolava em sua própria empresa.

Agora imagina fazer isso onde não há nem 10 pessoas na equipe. Eu diria que é um pecado capital do gestor.

Os Early Adopters são os que vão salvar seu negócio – vá atrás deles!

Se a ideia central do livro Lean Startup é a aprendizagem e a realização de testes (baseado em números né meu caro G.H).

O público inicial e que você vai focar sua atenção inicial são os “Early Adopters”,que nada mais são que aqueles que apostam em seu produto antes que todo mundo.

São esses caras que vestem a camisa da sua empresa e que divulgam o que você faz.

Muita gente vai ter medo de usar seu novo produto sem ao menos ter um tipo de referência ou aprovação social de outras pessoas (amigos e conhecidos principalmente).

E a aprendizagem? O que fazemos com ela?

Depois de fazer testes, rodar a versão 1 do produto, versão 2, conseguir os primeiros investimentos…Você junta tudo e decide: Perseverar ou pivotar?

Até pouco tempo eu não conhecia o termo pivotar, vou fazer uma breve explicação: é como se você estivesse dando 180º em seu próprio eixo, você muda o rumo, no sentido oposto.

E acredite, muitos negócios fazem isso; a ideia inicial do produto era uma, mas a empresa segue vendendo ou desenvolvendo um produto diferente.

O Lean Startup dá inúmeros exemplos e explicações de como a pessoa toma a decisão entre perseverar ou pivotar, mas acaba envolvendo coisas técnicas e um feeling especial que o CEO e sua equipe possuem a respeito dos KPIs da startup.

Crescimento veloz com a mentalidade “enxuta”

Melhor andar com as próprias pernas o quanto antes, do que se importar com eficiência e o projeto morrer na praia.

Para isso serve o aprendizado a e melhora continua do produto (dependendo do ponto de vista, não existe um produto final, ele está em constante melhoria). As Startups que dão certo dominam a arte de entregar valor e se estruturarem em um espaço de tempo curto.

E com isso vem os motores de crescimento, que seguem a regra do livro Growth Hacker ali em cima: viralização, indicações, e propaganda no meio digital (ads, entre outros). A empresa deverá sempre estar inovando, por isso o produto final é algo relativo.

E não menos importante: o sucesso dessas empresas se devem ao seu poder de adaptação. O mercado muda, e as preferências dos consumidores também.

Diferente das empresas grandes e tradicionais, onde as mudanças passam por inúmeros departamentos e aprovações, nas Startups o processo possui uma rota mais rápida, o que muda totalmente a forma que sua marca é percebida.

Calma que tem outro livro ainda…

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A Profissão do Growth Hacker

Um dos livros pioneiros na área foi o “Growth Hacker Marketing”, do Ryan Holiday, escrito em 2013.

O livro foi um dos abre alas do tema quando ele foi lançado, e trazia um ar de novidade para a profissão, que estava sendo vista como “algo que iria mudar o status quo dos diretores de marketing” (o próprio autor reconhece isso ao escrever a abertura do livro).

Ele explica do que se trata afinal ser um Growth Hacker (G.H) e quais as suas quatro principais funções (ou truques?) na hora de contribuir com as empresas e/ou startups. São estes:

  1. Market Fit;
  2. Tráfego e “formas trazer os leads”;
  3. Viralização;
  4. Hackear o sistema/ “sempre é possível melhorar”

Market fit – chamando seu público da forma certa

“Desenvolva o MVP e faça alterações com base em feedback”

Achar que o produto sai pronto é um grande erro, e um grande G.H sabe que precisa recolher dados e experiencias do usuário. O exemplo dado no livro é a pivotagem que o Airbnb deu em relação ao seu primeiro produto.

Basicamente um idealizador imagina seu produto inicial, mas o cliente final acaba demonstrando o que de fato ele precisava, e esse Fit adequado na hora certa é o que faz seu produto ou serviço crescer, ou ir parar no limbo.

“Teste até pegar confiança”

Antes de apostar todas as fichas nos seus projetos, existem hacks que praticam  a “testagem” do produto. Esses testes aos poucos trazem confiança tanto ao seu time – que ainda pode estar duvidando da viabilidade do produto – quanto dos clientes, que sabem pouco a respeito do seu projeto e das dores que ele resolve.

Traduzindo essas ideias para minhas próprias palavras: Os testes dos “betas” são feitos pelas pessoas certas. Você não sai chamando a cidade inteira para conhecer e apreciar aquilo que você criou; você deve antes entender para quem sue produto gera valor.

Viralizar não é sorte, é planejamento!

O que eu mais gostei do livro foi a abordagem da viralização. Esse termo é muito conhecido na área de marketing digital, e é o sonho de qualquer profissional ter o seu próprio case pessoal para contar.

Quem teve uma campanha de sucesso – que viralizou pela internet à fora – usa isso nas palestras e no portfólio para o resto da vida, pois acredite, é difícil conseguir esse truque.

O autor explica que muita gente pensa que é sorte atingir a viralização, mas o processo é um mix de planejamento e do estudo da persona das pessoas que terão seus problemas (dores) resolvidos.

-“A campanha é tão boa que ela se espalha sozinha”

Os exemplos dados são relacionados a cupons e produtos que os clientes ganhavam algo ao divulgar o produto.

Um exemplo foi o Dropbox, que dava mais espaço na nuvem para o cliente a cada vez que uma indicação dele (ou referência, se preferir) entrava na plataforma.

Sempre é possível encontrar novas brechas!

É como a Queen Jay fala para seus alunos – “você não pode se contentar com pouco”. Após a primeira mitagem, você deve partir para a próxima.

Um G.H faz um movimento de sucesso, e já pensa em sua próxima manobra – o que é uma dica genial e vai de encontro a realidade que temos nessa profissão.

O Growth Hacker não pega o troféu e vai lá deitar na rede. Ele quer entregar grandes feitos, sempre com a mentalidade de Lean Startup.

Essa vai pros mentores da nossa equipe!

Espero que tenham amado meus resumos!

 

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