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Curiosidade,“crisis management” e o feeling: as novas skills exigidas pelo mercado

curiosidade e crisis management

Vejo muitos posts, matérias e cursos ensinando sobre métricas, KPI’s, resultados e hacks (ou truques, se preferir).

Mas nenhum destes posts te mostra as soft skills que você vai ler nessa matéria. Você vai brilhar muito mais na profissão de Growth Hacker se ficar de olho nessas dicas!

Vamos primeiro à essência dessas habilidades, para te contextualizar sobre o propósito do artigo:

Por que curiosidade e “crisis management”?

Primeiro, porque as pessoas têm preguiça de pensar. Só pelo fato de você se distanciar desse mal hábito, a vida (e seu gestor) vai te jogar em outros patamares.

Segundo, crises e incêndios aparecem não só todo dia, mas eu diria 2 ou 3 vezes ao dia em algumas empresas. Quem soluciona e propõe “hacks” para minimizar crises e problemas internos, é visto como bom gestor e ganha “uns pontinhos com o chefe“.

E por último, esperar as soluções e respostas prontas não pertence mais àqueles que desejam se destacar no mercado de trabalho.

Nem quem já tem emprego se salva dessa, sinto muito.

Vivemos a era do profissional e analista de hacks, e do “desenrolamento de problemas”. Lidera o bando quem aprende sozinho e que segue a lógica do lifelong learning.

Afinal, o que é crisis management (ou por que diabos apagamos incêndios)

Crisis Management é uma forma bonita de explicar que precisamos lidar com problemas, crises e desentendimentos diários.

Quem trabalha com marketing sabe muito bem o que é ter que resolver problemas simultâneos, e o que é ficar perdido em meio a um emaranhado de crises.

Isso implica que, aos poucos, o mercado começa a valorizar quem sobrevive a tudo isso e que propõe soluções (e que ajuda os demais a sobreviverem). De nada adianta ter nas mãos KPI’s e relatórios se não for ninja na hora de encontrar as brechas (o que o growth hacker faz, só lembrando).

Afinal,  o que é “Hacking”?

Segundo o Google: São atividades que procuram comprometer dispositivos digitais como computadores, smartphones, tablets e até redes inteiras.

Complementando: Hacker é um indivíduo que se dedica, com densidade incomum, a conhecer e modificar aspectos mais internos de dispositivos, programas e rede de computadores. (Wikipédia)

– “Entendi, mas eu não sou hacker”.

Nem eu. Mas se você no mínimo é curioso, já está a um passo na frente de quem não é.

Hoje eu trabalho com Growth e Experiência do Usuário (UX), e por mais falem que uma área não tem nada a ver com a outra, elas se complementam.

E apesar de ter métricas, conceitos, metodologias e processos na área de UX, você também precisa ter o feeling e intuição. Não estou falando de achismo, pois essas áreas são totalmente guiadas pelo “data-driven” com o usuário/cliente centrado no seu projeto.

Eu estou falando de você “sacar” uma oportunidade por ter sido curioso. Pense agora como isso é extremamente necessário nesse mundo volátil e conectado que vivemos.

Em terra de tiroteio e “paga incêndio”, curioso e destravador de crise é rei!

Deixa eu contar um relato que eu li há muito tempo.

Sobre ser insistente, curioso e “ter feeling das coisas”

O título do texto chamava “Fui hacker por 1 mês”.

Era uma mulher que não se identificou por motivos óbvios, e contou a história de como ela conseguiu os dados de uma determinada pessoa que a tratou mal em uma loja que trabalhava.

No caso, essa pessoa já era um cliente da loja e ela teve acesso ao sistema de cadastro dos clientes, para descobrir onde essa pessoa morava.

Por alguns dias estudou a rotina da pessoa (parece coisa de filme), acompanhou os locais que ela frequentava e bancou a total stalker descobrindo diversos dados como onde a pessoa era correntista, dados pessoais, empresas abertas e diversas outras informações.

Então ela começou a revirar os lixos que eles deixavam para fora da casa, e por um acaso, descobriu o número do cartão de crédito em papéis rasgados que teve o trabalho de colar 1 por 1. Aquilo tinha sido uma vitória pra ela!

Sua vingança termina com ela comprando alguns CD’s com o cartão e depois se arrependendo do que fez. Fim!

Moral da história!

“- Certo, então eu devo sair revirando latas de lixo por aí?”

Sim! Ela foi impetuosamente curiosa em descobrir os dados de uma determinada pessoa. Infelizmente não era para o bem.

Então o que eu quero dizer é sobre você ser incansavelmente determinado, curioso em descobrir e ler os dados que são relevantes para você tomar uma decisão. Você precisa fuçar e revirar até encontrar o que estava procurando.

Mas por que é tão importante ser curioso?

– Você vai se destacar
– Ajuda você a ir ao infinito e além (igual ao Buzz Lightyear)
– Traz emoção para a sua vida e te tira da monotonia
– Você se torna mais produtivo
– E te proporciona um conhecimento variado

Agora o feeling. Ah o feeling! Sabe quando você está em uma situação desconfortável, e o seu coração dispara? Esse é o feeling.

feeling e curiosidade como habilidades

Feeling = É a capacidade de sentir uma situação, ter a percepção, sensibilidade, sentimento intuitivo, pressentimento ou suspeita

E por que ter feeling é tão importante?

Porque é o que vai te motivar a ir mais longe, a seguir algo que ninguém viu ou sentiu. É notar que existe algo errado e iniciar uma jornada repleta de conflitos, para buscar e provar que você estava certo.

E como você vai fazer isso? Com todos os dados que você puder ter em mãos.

Quanto mais bagagem você tiver, mais lixos revirados, melhor você será para decifrar e reverter crises e problemas. É isso que eles (pessoal do RH ou seila quem) querem de você no mercado!!!

Não sabe algo? Pergunte. Pesquise. Vasculhe as lixeiras. Seja autodidata e proativo. Analise relatórios, busque históricos, identifique um comportamento e se municie de informação.

Você já parou pra pensar em como o Google e o Facebook se tornaram empresas bilionárias? Vendendo o seu, o meu e os dados do fulano ali, para empresas que querem vender pra você, pra mim e pro fulano ali.

Seja curioso, intuitivo e se dedique. Mostre que você resolve problemas, e mostre que você é único. 

Dica de leitura: Linchpin, do Seth Godin.

Dica obrigatória: Como ser autodidata.

 

Este incrível artigo ao estilo “colunista da Folha” foi do nosso incrível aluno Jefferson Silva, assessor de marketing e comunicação.