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Como divulgar vagas de emprego no Linkedin (de maneira decente)?

Como divulgar vagas de emprego no linkedin

Vagas de emprego aparecem todos os dias no Linkedin. Assim como todos os dias, milhares de pessoas fazem suas candidaturas na plataforma.

Como trabalho com capacitação de profissionais numa Edtech, recebo muitos pedidos de indicação de talentos para as vagas das empresas parceiras.

É um prazer enorme indicar e recomendar nossos alunos formados, faz parte do nosso propósito:

Aumentar a empregabilidade com conhecimento prático e conectar os alunos com vagas e oportunidades de trabalho.

como divulgar vagas de emprego no linkedin

Divulgar vagas de emprego no Linkedin: Você está fazendo isso certo?

Sem querer nos tornamos uma “RH tech”.

Percebemos que há muito ruído entre o que a empresa de fato precisa, e o que ela mostra na hora de divulgar vagas de emprego no Linkedin.

A descrição da vaga e o processo de contratação ainda possui certos vícios.

E é sobre isso que vou falar nesse texto. 

Como divulgar suas vagas sem exagerar nas informações; E como deixar o processo mais fácil e, acima de tudo, humano.

Divulgando oportunidades de emprego e de recolocação na rede social

Quando começamos a divulgar as vagas no linkedin (criamos um grupo no telegram para empregos nas áreas de marketing), percebemos alguns problemas que estavam se repetindo com muita frequência.

As descrições das vagas eram incompletas e faltavam itens para orientar os interessados. Muitas vagas não tinham nem mesmo um link para divulgação, o que dificultava muito a indicação.

Sem um link, não tem como o interessado chegar até o contratante. Jamais faça isso!

Por isso, seu anúncio de vaga deve conter ao menos esses itens a seguir, para ser um anúncio bom e que chame a atenção das pessoas:

  • Job description direto ao ponto;
  • Salário e benefícios direto ao ponto;
  • Facilitando o processo com plataformas adequadas (ou fazendo sem sair do Linkedin);
  • Cortar o “confidencial” e o “pague para nos encontrar”.

Vou explicar cada ponto apresentado, mas antes, uma breve consideração:

O que faz as pessoas desanimarem na hora de buscar emprego

Existem algumas coisas que são erradas, e que mancham o trabalho do RH e a recolocação profissional de muitas pessoas.

São situações que ocorrem depois da divulgação das vagas de emprego no linkedin, no processo de entrevistas ou de escolha/validação de candidatos.

Atitudes que poderiam ser evitadas para agilizar a vida tanto dos contratantes como dos futuros colaboradores de sua empresa.

Alguns desses erros e atitudes negativas são:

  • Feedback porco, inexistente ou “copa do mundo”
  • Excesso de etapas

Muitas empresas nunca entregam um feedback ou assumem uma posição “copa do mundo”, onde a mensagem vem depois de 4 anos e a pessoa nem lembra mais de que vaga se trata (você pode até rir, mas isso acontece de verdade).

Meu conselho é que ao menos criem sistemas automáticos de feedback, que vejo muitas empresas fazendo (e que funciona bem, ainda que de maneira robótica).

A pessoa descobre logo que não continua no processo, e acaba com seu estado de espera (que é horrível, quem ficou desempregado sabe do que estou falando).

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Menos burocracia para vagas “juniores”

Quanto ao excesso de etapas, tivemos uma recente revolução que foram as entrevistas online, que poupam o candidato de se locomover até a empresa.

Ainda assim, acho válido tocar no assunto, pois já vi vagas de estágio com diversos funis de aprovação.

Um exemplo foi do Diego Rezi, que para entrar como estagiário em uma empresa, teve que falar com o diretor Latam.

como divulgar vagas no linkedin com menos burocracia

Sério que isso precisa ser feito? Acho que não.

Essas práticas lentas e abusos psíquicos devem ser repensados, pois somente assim as pessoas deixarão de ficar ansiosas e angustiadas com os processos de contratação e de busca de emprego em geral.

Divulgando vagas no Linkedin na prática: Seja a empresa alvo dos melhores candidatos do Brasil

No fim do dia, acredito que seu objetivo é ser uma empresa bacana, grande e de atitudes nobres com seus colaboradores – tanto os existentes quanto os futuros.

Por isso vamos explicar agora como divulgar da maneira certa suas vagas, para não gerar desentendimento e também para aumentar o interesse do público do Linkedin (ou da plataforma que for).

Job description simplificada

Na hora de divulgar vagas de emprego no linkedin, crie uma job description simples, com os pontos essenciais sobre o trabalho e as tarefas da pessoa.

Evite clichês como cultura da empresa e pontos que a pessoa poderia ler indo até seu site.

Se é para compartilhar uma vaga, é dela que vamos falar!

Evite colocar coisas que são subentendidas, como falar de conhecimento em SEO e logo em seguida falar de “textos para rankear no google”, pois isso só polui visualmente sua descrição da vaga.

Fale de uma vez qual são as responsabilidades do cargo.

Essa vaga “Analista de Growth Marketing” na RD Station é um exemplo perfeito, fala tudo que o candidato precisa saber e facilita a divulgação, candidatura, envio de CV, links e informações relevantes para o processo seletivo.

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vagas de emprego no linkedin

Benefícios verdadeiros, nada de arroz e feijão

Foque sua seção de benefícios em coisas que façam o olho do seu lead brilhar!

Ao invés de colocar 15 benefícios, falando dos mais óbvios até os diferenciados, fale dos 3 que realmente importam, que faz a pessoa virar, olhar para o lado e comentar com um colega de trabalho:

“ Você viu que a empresa oferece bolsa geek?”

Por exemplo, se você oferece auxílio home office, deixe isso bem visível, e não no fim da lista dos benefícios.

Deixe no começo se a vaga é CLT ou não, pois isso deixará muita coisa implícita.

Muitas vagas não deixam a informação se é PJ ou CLT, sendo que hoje isso é fundamental, pois impacta no orçamento e planejamento do candidato.

O que gera uma outra questão…

Morte ao confidencial!

Sério, essa prática deveria ser extinta.

As empresas escondem ou esquecem de colocar o tipo de contratação (CLT ou não) e deixam informações de salário para contar somente no final do processo! 😳

Se você contar o salário logo de cara, ninguém perde tempo, nem a empresa e nem a pessoa interessada em trabalhar lá.

Portanto, será uma lástima chegar ao final de um longo processo seletivo e descobrir que a empresa paga menos do que seu emprego atual, não acha?

Facilite a inscrição do usuário

Muitas empresas deixam a opção “candidatura simplificada” no linkedin. Os candidatos amam, mas o RH nem sempre.

Pode ser que, por questões burocráticas e organizacionais, essa opção não seja interessante para você.

Se for o caso, adote uma plataforma de qualidade para inscrições, como Kenoby ou Gupy, ou simule a jornada do usuário para descobrir se seu processo está facilitado na plataforma que você usa.

As pessoas só lembram do User Friendly quando pensam nos clientes, mas deveriam pensar nisso para gerar novos candidatos também.

Processo chato espanta talentos, e se você não acredita nisso, pergunte para 5 pessoas o que elas acham de testes enfadonhos e portais de vagas “mal e porcamente feitos”, com uma péssima interface e user experience.

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Pagar para ter acesso a empregos: Vale ou não?

Quanto aos Hubs pagos (não darei nomes), onde os candidatos pagam para usar, não somos a favor dessa modalidade.

Recomendamos que você facilite o processo para o seu candidato, poupando ele desse gasto.

Empresa que ainda aposta em bancos de vagas pagos, sinto muito, mas estão apostando em um método de dinossauro.

como divulgar vagas de emprego no linkedin

Seja uma empresa democrática e moderna, desde o instante zero. Quem deve assumir esse gasto é a empresa, não a pessoa que está sem emprego.

Home office ou Presencial?

Sério que você acha que não vão te perguntar isso?

Ao deixar isso visível, você poderá dar acesso (ou restringir) pessoas de outro estado e outras cidades. E tem gente agora que só quer trabalhar de casa (muito comum no marketing digital).

E não adianta mais dizer que é H.O e querer depois 3 dias presenciais sem avisar na vaga.

Quando divulgar vagas de emprego no Linkedin (e em qualquer lugar), explique no instante zero, na candidatura, se é ou não obrigatório alguma presença na empresa (ou no caso, uma jornada híbrida).

Você pode fazer o seguinte:

  1. Criar a vaga e deixar a frequência do home office “á combinar”.
  2. Ou definir exatamente qual a frequência praticada na equipe (home office 2 vezes na semana).
  3. Viabilizar o H.O de acordo com a localização do candidato. Isso faz com que a pessoa se inscreva em mais processos (onde a presença diária seria impossível).

Pegar trânsito todos os dias e percorrer longos trajetos para chegar ao trabalho, prejudica a qualidade de vida, é cansativo e desanimador em longo prazo.

Sua empresa e sua cultura não aceita o H.O? Sem problemas, fale isso na descrição da vaga, de maneira pontual e sincera, sem enrolação.

Requisitos da vaga: Pare de pedir o que você não vai cobrar depois!

As empresas e equipes de RH colocam 9 bullet points nas vagas, sendo que na prática, somente 3 deles são de fatos cobrados na empresa.

Particularmente, estamos cansados de saber que:

  • A formação nem é tão importante assim para empresas de tecnologia, então parem de afirmar que é “desejável X formação”.

Muitas vezes o portfólio, cases, textos e resultados práticos, funcionam como CV e provam mais o valor do candidato do que o diploma da faculdade.

  • É preciso dar valor aos cursos extracurriculares! A “formação” paralela, muitas vezes autodidata, deve ser considerada, pois mostra que a pessoa está correndo atrás para se capacitar (além da faculdade), e muitas vezes esses cursos livres ensinam de maneira mais prática e atual para o mercado de trabalho.

Por exemplo, nossos alunos que cursam publicidade, nunca ouviram falar sobre os frameworks que ensinamos na Queen Jay (durante os 4 anos de faculdade).

  • O inglês não precisa sempre ser fluente, pois normalmente um intermediário basta para enviar e-mails ou se comunicar com parceiros.
  • Para empresas com mais de 50 funcionários: Os valores são parcialmente praticados, uma vez que a cada nível hierárquico que desce uma vaga, mais se dilui os valores da empresa, e se misturam aos valores (e tiques) do gestor. Então não peçam o que não será fiscalizado “nas pontas da árvore”.

Como disse Peter Drucker:

“A cultura come a estratégia no café da manhã”

Textos longos de requisitos e de “história da empresa” não são lidos por quem está louco atrás de um emprego, enviando 80 CVs por dia!

Foque em pontos-chave realmente difíceis de serem ignorados, e deem uma pista sincera e pontual do que é trabalhar em sua empresa.

Deixe o fator mais importante de todos logo no topo, para não gerar leads sem conexão alguma com a vaga (o pesadelo de todo divulgador é esse).

Como reduzir em ⅔ o tempo gasto para atrair as pessoas certas para sua empresa

Entenda como reduzir seu trampo na hora de arrumar futuros candidatos, e como parar com costumes que ficaram no passado (ou pré pandemia se preferir).

  1. Use e se afilie a Hubs de talentos, como o que temos na Queen Jay ou em grupos de profissionais de uma determinada área (growth hacking, profissionais de SEO, etc).
  2. Use portais como o Kenoby, que facilitam na hora de filtrar vagas e facilita a vida do candidato. Se você não faz ideia do que estou falando, faça um fake tour, como se estivesse de fato se candidatando no Linkedin, e veja a diferença. E fuja de portais jurássicos.
  3. Aborde candidatos descontentes. Isso é fácil, pois tem muita gente que não gosta ou não cria vínculos com seu trabalho. A prospecção é feita pelo Linkedin. Você vai atrás de quem acha bom e que faz match com você.
  4. Crie mecanismos de indicação, onde seu colaborador é beneficiado por indicar alguém quando o lead é contratado. Vale também criar uma intranet ou sistema interno para estimular indicações de maneira transparente, com o intuito real de ajudar pessoas e melhorar a empresa.

Notas sobre divulgar vagas de emprego no Linkedin

Valeu, abs e até a próxima

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Jana Ramos

@queenjay_edtech