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O que o mundo está perdendo por não mudar a escola, a universidade e a educação?

Você aí, lendo nosso blog em sua casa ou no trabalho, sabe uma possível resposta para a pergunta do título?

O assunto da educação é algo que eu sempre reflito, e tenho certos receios quanto ao seu futuro. Por isso sei que essa pergunta não possui uma resposta exata, mas pode trazer uma conversa necessária para todos nós.

O que será que nós, aqui no agora, perdemos pela falta de reforma e estruturação da educação? E pior, o que gerações futuras tem a perder?

Hoje a Growth Lovers vai ser um pouco ousada e abordar um assunto que ainda é tabu para muita gente (principalmente para as instituições que não querem tocar no assunto), e vai mostrar o que pode e deve ser feito para amenizar a dúvida e até mesmo o desemprego na sociedade.

Não se assuste com a quantidade de perguntas. A ideia é fazer você refletir mesmo…

A Falta de mudanças na Educação: Para onde estamos indo?

Muitos estudos e reportagens pelo mundo afora mostram números e realidades difíceis de aceitar.

Por exemplo, o Federal Recerve Bank de Nova York constatou que mais de 1/3 dos recém formados acabam trabalhando em subempregos que nem mesmo precisariam de seus diplomas.

No caso do Brasil, há mais pessoas com ensino superior, com o que de fato é demandado pelo mercado. Isso significa tanto desemprego quanto ociedade de mão de obra.

A situação parece piorar a cada década, e parecemos ser cegos quanto as alternativas possíveis, para diminuir esse atrito e desespero das gerações mais novas, para de fato conseguir renda e não se tornarem um Nem-Nem (nem estudam e nem trabalham).

A verdade é que as empresas e o mundo do trabalho necessitam justamente das coisas que não aprendemos nas instituições de ensino, e de que não temos domínio do que realmente é importante.

Resultado: o despreparo ao sair em busca de emprego é surreal.

“Meu nome é Diego, e já estou há 3 anos sem usar meu diploma” — Universitários anônimos (U.A)

Por que ninguém te preparou para tudo isso?

Sabe quando alguém fala para você não abrir e-mails de fontes desconfiáveis? Sabe quando te avisam para ter cuidado do seu cartão de crédito em compras online?

Todos esses avisos são de conhecimento compartilhado, e caíram na atenção e nos cuidados do coletivo, como forma de poupar filhos e familiares de caírem em mãos erradas, de levar golpes, perder dinheiro, etc.

Mas isso não acontece ainda com o mundo dos estudos, o que  é errado e anda causando dores de cabeça em nosso presente.

Cadê as pessoas para avisar você para não perder dinheiro ou escolher se endividar com coisas que estão realmente “flopando”?

O que cria essa inércia no mundo da educação são, na opinião de vosso editor, 3 coisas:

  1. Interesses financeiros
  2. Falta de pesquisas e de debate público (sem esperar países do primeiro mundo virem com a solução)
  3. Uma possível busca das instituições de esconder sua obsolescência (fingir é mais fácil do que mudar)

 

E acreditem, é muito dinheiro e mentes fechadas envolvidas.

Uma hora teria que chegar até a sociedade

A verdade é que já haviam estudos por parte de sociólogos renomados que já mostravam que essa realidade cedo ou tarde chegaria.

Uma possível bolha do mundo universitário era previsível. E perceberam isso primeiro nos países de primeiro mundo.

E ainda assim, mesmo tendo seus 30 e poucos anos de discussão, o que estou falando hoje parece ser uma novidade para muitos. E acho isso triste…

Devemos nos preocupar?

Se você analisar bem, nossa educação pode ser impulsionadora ou inibidora de nossa evolução no mundo corporativo e no mundo do empreendedorismo.

Portanto sem reformas, as coisas continuam como estão: um país (ou mundo se preferir) onde as pessoas se preparam para empregos que não vão mais existir, onde elas tem medo de empreender e de tentar algo novo.

Se você se empenha em coisas que não trazem resultados reais, provavelmente na hora que estiver no “agora é para valer”, você não saberá o que fazer.

— Você não precisa tomar a rota errada, querido Lover…

 

“Mãe, não tem faculdade do que eu quero fazer”

Isso realmente ocorreu com o editor aqui, quando tinha 18 anos.

Foi então que fiz um “Deus Dará” e resolvi fazer um curso de Relações Internacionais. Descobri na pele o que era estar em uma área com pouca aplicação prática.

A abundância de teoria priva muitas vezes o aluno de situações reais e de problemas do mundo real. Me peguei muitas vezes me perguntando se o que era ensinado seria utilizado algum dia no meu trabalho.

[Acho que a resposta você sabe]

Os gastos ou empréstimos de instituições para bolsas universitárias, vão se tornando verdadeiros fantasmas quando os salários se mostram muito inferiores a o que era previsto – isso sem contar as chances de desemprego (te pouparei dessas tristes histórias).

Já vi mães comentando que o filho gostava de jogos eletrônicos, e por isso deveria trabalhar nessa área.

Mas as coisas não são bem assim. Gostar de algo não implica no fato de existir “faculdade daquilo”, ou que seja uma área sustentável, onde a pessoa consegue ganhar a vida com ela.

Empreendedorismo ainda causa medo?

Em nossa cultura sim.

Como dizia um de nossos mentores, “no Brasil você é orientado a ter mente de funcionário, jamais a de um patrão”.

E um dos motivos é a forma que somos educados: não ter iniciativa, seguir ordens, não usar da criatividade e ter medo de se expor.

E tirando um pouco da parcela de culpa da educação, o próprio governo não ajuda muito.

Cabe a você em ser criativo e ousado suficiente para aprender sobre como gerir uma empresa, e como estruturar uma. E dificilmente você encontra lugares adequados para aprender sobre o tema.

empreendedorismo

Como o adulto hoje recupera seu tempo perdido?

Esse adulto deve aprender por conta própria as coisas que precisa. Quanto mais cedo descobre, menos prejuízo ele leva.

Como ele não é muitas vezes orientado por pais e outros mentores da vida, acaba tendo que descobrir através de erros a maneira mais adequada de crescer profissionalmente. Isso acaba tornado a vida de muitos uma loteria, onde poucos ganham e muitos perdem.

Mas afirmar que tempo se recupera é um erro.

Anos de estudo ainda são aplicados de maneira inapropriada em nossas vidas, acumulando bastante lixo mental na maioria das vezes.

O ideal é aprender fazendo, em momentos adequados á prática e as oportunidades que cada individuo possui.

Agora vamos falar de alternativas

Eu estava escrevendo até agora de como ficaremos estagnados, e de como teremos que aparar nossos filhos e conhecidos por suas frustrações no mundo do trabalho, por não se encontrarem – ou por terem que gastar em diversos cursos mesmo após fazer a faculdade.

Pensei em 4 possíveis alternativas para você driblar essa realidade, que parece que permanecerá ainda por um bom tempo; ou até mais pessoas como eu e você terem a iniciativa de reivindicarem mudanças.

#1) Os espertos começam cedo

Possuo um mérito positivo por ter aprendido inglês ainda com 14 anos. Mas eu poderia ter feito muito mais.

As gerações mais jovens precisam de um pouco mais de senso de urgência e começarem a definir seus objetivos nessa fase da vida.

Querer decidir quando terminar o colégio já foi uma opção lá nos anos 80 e 90, hoje eu diria que será um problemão.

Portanto se os pais não podem contar com instituições modernas, ao menos eles podem fazer a diferença dentro de suas casas.

Idioma foi só um exemplo. Conheço meninos e meninas que estão aprendendo programação com 12 anos de idade.

#2) O caminho solitário da aprendizagem

Já ouviu falar de Lifelong Learning?

Somos super incentivadores de uma cultura de aprendizagem, onde as pessoas entendem que aprender é uma condição perpétua, mas positiva.

Em um mundo onde o estudo é generalizado, cabe a você em focar suas áreas de interesse.

Será necessário disciplina, mas o resultado chega…

#3) Alternativas rápidas e flexíveis

Essa não será a primeira nem ultima vez que terei que falar dos cursos rápidos, principalmente de cursos online.

Adolescentes, jovens e adultos devem prestar muita atenção no mundo dos cursos digitais, pois eles vão nos revelar e preparar para oportunidades futuras. Infinitas possibilidades!

Você pode aprender muita coisa sobre marketing, vendas e outras matérias essências do mercado de trabalho dentro de 6 meses ou 1 ano. Você realmente não precisa mais ficar 4 anos preso a uma instituição de ensino.

Pare e reflita antes de dar o primeiro passo, ou de seguir o velho caminho que muitos seguiram, e que está dando pouco resultado.

Faço questão que leia essa notícia, sobre uma nova Edtech no Brasil.

#4) Buscar aqueles que sabem dessa falha de mercado

Empresas como a Workalove existem exatamente para cortarem esse gap existente no mercado em relação as universidades. A própria proposta deles é criar “um currículo do futuro”, onde “é possível preparar a pessoa para as oportunidades certas de acordo com seu perfil”.

Outra coisa que vi no site, que falta ser conversada no ensino médio e até mesmo na universidade, é a questão das entrevistas de emprego.

Não adianta nada ter um diploma se você não dominar algumas técnicas de vendas (você está se vendendo em uma apresentação, lembre-se disso).

Portanto, em lugares como esse, você vai se capacitando para as necessidades reais e atuais, e não as necessidades idealizadas por professores e mestres dos anos 50.

livro a disrupção do marketing

 

⭐  A Growth Lovers fez um livro com a Workalove sobre a Disrupção do marketing para instituições de ensino.

Acesse ele aqui.

Queen jay

 

Escrito por Di Rezi

Escritor e redator chefe na Growthlovers. Te ensinando a usar a internet para aprender e mostrando Hacks para sua vida.