Employed generated content

Usando o Employed Generated Content em favor do Growth Hacking

Com a ascensão das redes sociais, do marketing digital e da busca constante por autenticidade, as empresas perceberam que seus próprios colaboradores podem ser protagonistas de uma estratégia poderosa: o Employed Generated Content (EGC),

Abrasileirando o termo podemos traduzir como “conteúdo gerado por colaboradores”.

Trata-se de um conceito relativamente novo, mas que já vem transformando a forma como as organizações se posicionam no mercado, criam conexões com clientes e aumentam sua visibilidade.

Em paralelo, o growth hacking com sua filosofia voltada ao crescimento acelerado, e que sempre utiliza da criatividade, pode usar esse conceito de conteúdo em seu favor.

Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é o Employed Generated Content, como ele é utilizado dentro das empresas junto ao growth e, principalmente, de que forma essas duas frentes se encontram para potencializar resultados no ambiente digital.

Bora lá?

O que é Employed Generated Content (EGC)?

O termo Employed Generated Content (EGC) refere-se a qualquer tipo de conteúdo criado pelos colaboradores de uma empresa sobre o próprio negócio, seus produtos, serviços ou cultura organizacional.

Esse conteúdo pode assumir diversas formas: postagens em redes sociais, vídeos mostrando o dia a dia da empresa, depoimentos sobre a experiência de trabalhar ali, artigos em plataformas profissionais como o LinkedIn ou até mesmo podcasts gravados por funcionários.

Diferente do conteúdo criado oficialmente pelo marketing (que passa por revisões, estratégias e planejamentos), o EGC é espontâneo, mais humano e carregado de autenticidade.

Podemos dizer também que é uma forma mais bonita de fazer embaixadores da marca internos ou “brandlovers” da empresa.

O colaborador não fala como um porta-voz formal da organização, mas como alguém que vive a cultura da empresa, conhece os bastidores e transmite isso para seu círculo de contatos.

Esse fenômeno tem ganhado força nos últimos anos porque os consumidores valorizam cada vez mais o conteúdo genuíno.

Além disso, o EGC amplia o alcance da marca.

Quando um colaborador compartilha algo sobre sua empresa em seu perfil pessoal, ele atinge não apenas a base de seguidores da organização, mas também sua rede de contatos individuais, o que multiplica exponencialmente a visibilidade da mensagem.

Exemplos práticos de EGC nas empresas

Mas afinal, de que forma os colaboradores podem gerar conteúdo na empresa?

Vamos ver os exemplos mais comuns:

  • Postagens no LinkedIn: Um colaborador publica sobre um projeto em que está trabalhando, destacando aprendizados ou conquistas.

  • Vídeos no Instagram ou TikTok: Bastidores da rotina de trabalho, mostrando a cultura organizacional de forma descontraída.

  • Artigos em blogs ou newsletters: Funcionários escrevem sobre suas áreas de expertise, vinculando seu conhecimento à empresa.

  • Depoimentos em campanhas internas: Histórias de crescimento profissional dentro da organização, que acabam sendo compartilhadas externamente.

Como o EGC é usado nas empresas

Empresas mais moderninhas compreenderam que incentivar o EGC é uma estratégia de comunicação que gera benefícios mútuos: fortalece a marca empregadora, aumenta o engajamento interno e projeta a empresa de forma positiva no mercado.

Muitas organizações já implementam programas de employee advocacy, que consistem em estimular os colaboradores a compartilharem suas experiências e conquistas.

Isso pode ser feito por meio de treinamentos, gamificação (como premiar os posts com maior engajamento), disponibilização de kits de comunicação e até políticas internas que apoiem a produção de conteúdo.

O EGC também se conecta diretamente ao employer branding.

Quando potenciais talentos veem funcionários falando de maneira espontânea sobre a cultura e os diferenciais da empresa, a percepção da marca como empregadora se fortalece.

Esse efeito atrai novos candidatos, melhora a retenção e eleva o moral da equipe.

Do ponto de vista de marketing e vendas, o conteúdo gerado pelos empregados é uma forma poderosa de criar prova social.

Se os próprios funcionários demonstram orgulho e confiança no que fazem, essa sensação é transmitida aos clientes, aumentando a credibilidade da marca.

Agora está na hora de falarmos como o growth hacking se associa ao Employed Generated Content …mas antes.

O que é Growth Hacking?

Antes de entendermos como o EGC pode ser usado como estratégia de growth, precisamos compreender o conceito de growth hacking.

O termo surgiu em 2010, criado por Sean Ellis, e descreve um conjunto de práticas voltadas para o crescimento acelerado de negócios, geralmente em startups e empresas digitais, mas aplicável a qualquer organização que busque escala.

O growth hacking une três pilares principais: marketing, análise de dados e tecnologia.

Ao contrário do marketing tradicional, que se apoia em campanhas planejadas de longo prazo, o growth hacking trabalha com experimentação constante.

Os chamados growth hackers estão sempre testando hipóteses, analisando resultados e ajustando estratégias rapidamente, com o objetivo de encontrar os caminhos que geram maior impacto em menor tempo e custo.

Entre as ferramentas mais utilizadas estão: testes A/B, automação, personalização da jornada do cliente, otimização de funis de conversão e uso intensivo de dados para guiar decisões.

Aqui no blog há diversos posts sobre o tema, então se preferir, você pode explorar muita coisa aqui com a gente!

Como o conteúdo gerado por colaboradores pode ser usado como estratégia de Growth Hacking?

Agora que já entendemos os dois conceitos separadamente, chegamos ao ponto central do artigo, que é de que forma o Employed Generated Content pode ser integrado ao growth hacking como uma estratégia de crescimento.

O EGC se encaixa perfeitamente na lógica do growth hacking porque é um recurso de alto impacto e baixo custo.

Em vez de depender exclusivamente de campanhas pagas ou de investimentos pesados em mídia, as empresas podem explorar o potencial orgânico dos colaboradores para aumentar sua presença digital e atrair novos públicos.

1. Alcance orgânico ampliado

Cada colaborador possui uma rede de contatos única.

Quando dezenas ou centenas de empregados compartilham conteúdos relacionados à empresa, o alcance total pode superar em muito o de campanhas institucionais. Isso cria um efeito viral natural, característico de estratégias de growth hacking.

2. Credibilidade e confiança

O growth hacking depende da construção rápida de confiança com o público.

O EGC é uma forma autêntica de transmitir credibilidade, já que o conteúdo não vem diretamente da empresa, mas de pessoas reais que fazem parte dela.

3. Conteúdo como ferramenta de aquisição

O funil de growth hacking costuma focar em aquisição, ativação, retenção e receita.

O EGC atua especialmente na etapa de aquisição, atraindo novos clientes ou talentos de forma natural, sem parecer uma ação publicitária.

4. Experimentação contínua

Assim como no growth hacking, o EGC permite testar diferentes formatos, linguagens e narrativas.

Alguns posts podem destacar a cultura da empresa, outros podem mostrar os bastidores de um produto ou mesmo depoimentos pessoais. A análise do desempenho desses conteúdos gera insights para replicar o que funciona melhor.

Mas existe uma estratégia que anda em paralelo ao conteúdo gerado por colaboradores, que são os conteúdos criados pelos C-levels, também chamado por nós aqui da growthlovers de “Founder-led Growth”.

Entendendo um pouco sobre o Founder-led growth

No Founder-Led Growth, os fundadores da empresa e o C-board são os responsáveis pela criação de conteúdo e mensagens ao público.

Um grande exemplo que temos agora em 2025 é o Talis (ex Easy Taxy, hoje G4) que solta várias polêmicas no Linnkedin.

A estratégia normalmente é feita através da produção de conteúdo, uma vez que vídeos e posts em redes sociais fazem a empresa ser vista e lembrada pelas pessoas.

A estratégia pode ser boa tanto para pequenas quanto grandes empresas, apenas com a diferença que em grandes corporações são selecionadas pessoas chave para tomar esse papel de “difusor da marca”.

Este método é particularmente eficaz em estágios iniciais de startups, onde os recursos são limitados e a autenticidade do fundador pode ser um diferencial.

Hoje o founder-led growth é principalmente usado no Linkedin, onde pode gerar um bom tráfego orgânico para o site das empresas.

Conclusão

O Employed Generated Content representa uma mudança notável na forma como as empresas se comunicam e constroem sua reputação.

Ao valorizar a voz dos colaboradores e permitir que eles se tornem porta-vozes espontâneos, as organizações não apenas fortalecem sua marca empregadora, mas também ampliam seu alcance de maneira autêntica e confiável.

Por outro lado, o growth hacking já é famoso por ser uma filosofia de crescimento ágil, criativa e baseada em experimentação constante.

Quando combinados, EGC e growth hacking se tornam uma poderosa aliança estratégica: o primeiro fornece conteúdo genuíno e de grande impacto, enquanto o segundo utiliza esse recurso de forma inteligente para acelerar resultados e fazer experiências.

Obviamente, isso deve ser feito de maneira um tanto natural, sem obrigar as pessoas, uma vez que pode ficar artificial e nada autêntico, fazendo todo mundo pagar mico online ao invés de gerar receita e visibilidade para a empresa.

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