5 erros de E-mail marketing para você não cometer
Não faça mais essas besteiras!
Vamos falar agora de algo clássico: erros de e-mail marketing.
Hoje o post possui casos reais e erros daqueles que você diz pro seu chefe “culpa não foi minha, internet que bugou” e outras respostas clássicas do tipo (se tiver uma pérola dessas deixa nos comentários, vou amar ver sua resposta).
Hoje o assunto será referente a e-mail marketing e erros clássicos da função de “disparador de mensagens digitais”. E mesmo quem não é da área de marketing, já deve ter cometido algum erro desses, e deve aprender como evitar essas práticas desaconselháveis.
Aqui vai a lista dos 5 maiores erros que eu já fiz nessa função:
1- “Esqueci de te colocar em cópia oculta”
Mando no CC ou no BCC?
Quem já mandou e-mail na mão, sem usar ferramentas de automação como RD Station ou Mailchimp, sabe a sensação que é disparar um e-mail para 200 pessoas (o mesmo e-mail) e mandar todas no mesmo campo “Para:”. Sua reação será a mesma que o cara aqui embaixo 👇
Além da sensação chata que seu cliente terá de ver que aquele e-mail é uma cópia descarada, a chance de cair em spam é enorme. Alguns domínios (gmail, etc) vão classificar suas próximas mensagens como promoções, e seus e-mails não chegarão mais ao destino correto.
Se você fez isso sabe que não dá pra obter número de e-mails abertos e outras estatísticas para saber o tamanho do estrago. E isso vou falar no próximo ponto.
2- Não usar nenhum ferramenta de E-mail Marketing
“Sabe o que é receber um e-mail de alguém pedindo pra sair de uma lista, e você procurar o nome dela em meio a uma tabela de excel de 8 mil contatos?”
Até hoje não sei se simplesmente tive que usar esse método cavernoso por falta de conhecimento dos meus chefes ou se realmente faltou iniciativa da minha parte. A questão é: Tínhamos 8 mil contatos e não usavam ferramenta alguma para disparar email; contávamos com a ajuda e boa vontade do Outlook (que já era alguma coisa).
Desvantagens: (Todas); Você não vai ter nenhum score, nenhuma métrica sobre as aberturas e interações com seus e-mails. Vai perder mais tempo com os envios e, se alguém pedir para se descadastrar…meu amigo, as vezes você simplesmente não encontra.
Vai lá e tenta desenvolver uma estratégia de Growth assim, no escuro; Boa sorte!
3 – Não segmentar base
Bom, essa é outra consequência do ponto 2 aí em cima.
A Jana fala disso no curso de Growth Hacking, na aula “clusterização e e-mail marketing”
Segmentar sua base de clientes vai permitir que você envie aquilo que realmente possa interessar ao cliente, aumentando a taxa de cliques e de conversão. Simples assim.
4 – “Não solicitaram e enviei mesmo assim” – Ou – “Como se tornar um spammer em 2 passos”
Sabe aquela situação que você avisa: “chefe, não vai dar certo por N razões…”
Mas ele(a) não te escuta. Ele cobra de você, dizendo que está enviando poucas vezes na semana, ou que não está tendo resultados. Cenário típico de gestores que passam bem longe das boas práticas do marketing e nem ligam se você tem a ferramenta adequada de disparo de emails ou não.
Sua chefa está naquela lista, e sabe quando você enviou ou não. Você fica sem opções… Logo, ela cria um monstro, e você se torna um Spammer
Sabe o resultado dessas “campanhas”? Quase nada.
E você envia para uma base de clientes que não fecham negócios há uns 3 anos e que não possuem match algum com esse novo produto ou serviço.
Ele não solicitou estar nessa newsletter, mas mesmo assim é colocado lá. Aquele mesmo contato de uma feira temática (gente, já vi isso tantas vezes), aquele Lead de uma palestra, é enfiado em duzentas listas e produtos e eventos de sua empresa.
Sério, pare de fazer isso, hoje, agora!
5 – Caí na Black list: achava que estar caindo na aba “promoções” era pra sempre!
Gente, quando eu cheguei em uma empresa para trabalhar como assistente de marketing, quando fui designado a enviar os e-mails e a fazer outras atividades do Marketing, as práticas ruins haviam sido adotadas antes da minha chegada; muitos e muitos meses antes.
E eu pensava que não tinha mais retorno!
Meu erro foi achar que não daria para sair das Black lists ou fazer seu e-mail ganhar relevância. Pensava que a usabilidade das campanhas por email eram inviáveis daquele ponto em diante (as aberturas e interações eram ridiculamente baixas, descobri isso após implementar o mailchimp). Só que hoje aprendi que é possível sair das listas (cada uma tem um processo, inúmeros sites possuem um breve tutorial) e também que não é um bicho de 7 cabeças adotar essas boas práticas que citei (e muitas outras).
E finalmente, entendi que é mais fácil adotar a segmentação e as tags (isso lá na ferramenta de disparo de emails) desde o princípio, ou vai ter que começar a fazer grupos e segmentações do zero, depois de mais de um ano que seus chefes usavam uma base – digamos, cagada.
E começar do zero uma lista ou base de newsletter é trampo hein meu querido(a).
Mensagem final do redator sobre os erros de e-mail marketing
Essas foram dicas baseadas nas minhas experiências (e erros). Mas existem muitos materiais falando de boas práticas de e-mail marketing por aí.
Acredito que cada pessoa em sua aventura digital enfrenta algum tipo de desafio ou problemas parecidos com esses que citei. No meu caso, fiquei um ano inteiro enviando emails “na mão” e não aconselho ninguém a fazer isso (ou obrigar seu funcionário a fazê-lo).
Caiu na Black List? As campanhas não estão tendo resultados? Então amigo, estude por aí — nesse mundão chamado Google — que isso tudo tem solução!
